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22/10/2014 - 07:57

Exército formaliza fim dos destacamentos na fronteira com a Bolívia

Por Assessoria

Ronivon Barros

 (Crédito: Ronivon Barros)
O prefeito Francis Maris Cruz, a vice-prefeita Eliene Liberato Dias e a secretária de Governo do município, Deise Dier, estiveram reunidos durante toda a manhã com oficiais do Exército Brasileiro.
 
O comandante do 2º Batalhão de Fronteira, coronel Braga, recebeu o comandante da 13 Brigada de Infantaria Motorizada, general Avellar; o chefe de operações do Comando Militar do Oeste, general Elias, e o comandante Militar do Oeste, general Juarez.
 
Eles estiveram em Cáceres para oficializar a criação do Pelotão Especial de Fronteira na localidade da Corixa, na fronteira com a Bolívia, onde antes funcionava um destacamento, que foi desativado em março deste ano.
 
No local, permaneceu apenas um efetivo administrativo e a escola foi mantida em funcionamento, pois atende a alunos da região.
 
Nesta mesma época, os destacamentos de Casalvasco, Fortuna e Guaporé, passaram a Pelotões Especiais, tendo o efetivo de 15 militares aumentado para 35.
 
Desde então, autoridades locais vem pedindo que a Corixa se transforme em pelotão, dada a sua posição estratégica. Segundo o coronel Braga, o prefeito Francis Maris pediu reiteradas vezes essa providência. "Apesar de ser uma decisão estritamente militar, entendemos que ela atende a vontade da comunidade civil"-afirma o oficial.
 
Em julho deste ano, o general Avellar esteve em Cáceres. Ele havia assumido o posto recentemente e veio para fazer uma visita de inspeção e conhecer a região. Na oportunidade, visitou o prefeito Francis Maris, acompanhado pelo general Braga.
 
Durante a visita, o prefeito e os militares falaram sobre os problemas de segurança na fronteira, oportunidade na qual o comandante da 13ª Brigada, sediada em Cuiabá e a qual o 2º BFron é subordinado, afirmou que o efetivo do Exército Brasileiro na fronteira com a Bolívia não iria diminuir e  que a tendência era ser reforçado.
 
Ouviu com atenção o pedido do prefeito Francis Maris, para que o então Destacamento da Corixa também fosse transformado em Pelotão, ganhando efetivo maior.
 
"Por enquanto, posso apenas garantir o mesmo efetivo, mas temos a informação que nossa Brigada receberá reforços de equipamentos de segurança, que serão empregados em especial na região de fronteira"-respondeu o militar.
 
Francis Maris expôs aos militares o quanto Cáceres é prejudicada com a imagem de "porta de entrada de drogas". Disse ele que "apreensões são feitas quase que diariamente pelas forças de segurança." Temos muitas fazendas, muitas áreas que poderiam estar produzindo mais, mas o clima de insegurança na região "engessa" a vontade dos agropecuaristas. Cáceres já não tem expressividade na área indústria-quadro que deverá mudar com a Zona de Processamento de Exportação, cuja implantação caminha etapa a etapa. Poderíamos ter plantações de soja, mas quando faço o convite a agropecuaristas para que invistam aqui, a resposta é sempre e mesma: segurança na área de fronteira. Para se ter uma ideia, na região de Sorriso, Sinop, Lucas do Rio Verde, enfim, na região da soja, o preço do hectare de terra varia de 30 a 50 mil  reais. Aqui, o preço é 10% desse valor, variando entre 3 a 5 mil reais. A região merece ser contemplada com a segurança necessária para alavancar sua economia e sair do estado de estagnação" "-disse o prefeito na oportunidade.
 
Hoje, ele agradeceu a atenção dispensada ao seu pedido e ouviu dos militares que os Pelotões permanecem  com o efetivo de 35 homens apenas por enquanto, até que sejam feitas ampliações físicas. "O objetivo ´que cada Pelotão tenha um efetivo de sessenta homens"-afirmaram, após realizarem uma visita de inspeção ao mais novo Pelotão, que extra-oficialmente vinha funcionando nesta condição há 45 dias.
 
"A segurança na fronteira significa muito para o desenvolvimento econômico de Cáceres e região"-disse o prefeito.

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8 comentários

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  • por AIRES, em 23.10.2014 às 10:41

    O CIDADÃO QUE ENTRA NO EB SAI DE LÁ ESPECIALIZADO EM FAXINA...ISSO SIM.

  • por FERNANDO FERRAI DE LARA, em 23.10.2014 às 09:21

    É SÓ FACHADA ESSAS REUNIÕES ,EU FALO ISSO PORQUE FIQUEI AI POR 07 ANOS E PARTICIPEI DE TODAS OPERAÇOES DE FRONTEIRA E NUNCA FUNCIONOU.O PRÓPRIO COMANDO DIZ QUE NÃO É PARA PRENDER NINGUEM ,PRA NÃO DAR PROBLEMA PRA ELES,POIS ELES ESTAO MAIS PREOCUPADO COM A SUAS PROMOÇÕES.FIZ VARIAS PATRULHAS E OS CABRITEIRO PASSAVA NA NOSSA FRENTE E A GENTE NAO PODIA FAZER NADA.PREFEITO FRAÇIS NAO CAI NA ILUSAO DE SEGURANÇA DO EXERCITO, POIS O NEGOCIO NAO FUNCIONA.OUTRA COISA ,NAO ADIANTA FAZER APREENÇAO DE TRAFICANTE NA FRONTEIRA ,POIS DEPOIS ELES FICAM AMEAÇANDO OS FAMILIARES DOS SOLDADOS DE CACERES E DA REGIAO E O EXERCITO NAO DA NENHUMA SEGUARANÇA PRA ESSES MILITARES ,POIS DAQUI A 08 ANOS O MILITAR ESTARA NA RUA ,COMO UM CIVIL NORMAL E AINDA CORRENDO RISCO DE MORRER E OS OFICIAS E SARGENTO DE CARREIRA VAO EMBORA E DEIXA O PEPINO NAO COSTA DE CABOS E SOLDADOS TEMPORARIOS.TEM QUE COMEÇAR A ESTABILIZAR ESSES MILITARES TEMPORARIOS PARA O NEGOCIO FUNCIONAR REALMENTE...FICA AI MINHA OPINIAO.POIS SOMOS LIVRES PARA EXPRESSAR .

  • por GRACINDO SALES DA SILVA, em 23.10.2014 às 09:05

    POIS É MOÇADA, EU NÃO SOU CACERENSE, MAS MORO AQUI DESDE 1984. MAS O RENATO, O JULIANO CAMPOS, JOSE MESQUITA, CACERENSE NATO, JORDENIO JOZIAS E OUTROS, ESTÃO CERTISSIMOS E ESTOU COM ELES, UM ABRAÇO........................................................................

  • por Renato, em 22.10.2014 às 20:17

    Se fosse por min, fecharia esse 2º Batalhão de Fronteira, pois não tem nenhuma serventia para Cáceres.

  • por Juliano campos, em 22.10.2014 às 13:49

    absurdo, ainda tem povo que vota nesse governo que da nosso Dinheiro para governo boliviano arrumar companhia elétrica boliviana, roubam o gás oduto e não fazem nada, enquanto no nosso país sofremos com falta de reserva de água entre outros problemas !! pra vc que torce para esse governo e melhor se mudarem para vocês mudarem para Bolívia, Cuba aonde ela está capacitando estes países e desmerecendo o nosso !!!!

  • por cacerense (nato), em 22.10.2014 às 13:19

    As forças armadas brasileira, deveria fazer o papel de seguranças com o poder de policia, fazendo operações nas fronteiras combatendo o contrabando de armas , munições e entorpecentes, mas o que se vê são militares cuidando apenas das instalações militares, pois varios destacamentos hoje pelotões não possui nem sequer uma viatura de apoio. E ai será que nossa fronteira esta segura.

  • por Jose Mesquita, em 22.10.2014 às 11:03

    Fronteira aberta bugradaaa!

  • por Lordenio Jozias, em 22.10.2014 às 10:48

    É. Agora que o Fancis já está rico que atrapalhar os negócios fronteiriços dos outros que estão iniciando... que egoísmo.

 
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