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07/10/2014 - 17:39

Diagnóstico precoce pode diminuir riscos do câncer de pâncreas

Por Assessoria

Uma doença grave e com altos índices de mortalidade, o câncer de pâncreas é responsável por 2% dos diagnósticos de câncer e 4% do total de mortes pela doença, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Silenciosa, a doença atinge principalmente pessoas com mais de 50 anos e vitimou famosos, como o empresário Steve Jobs e o ator Patrick Swayze. São cuidados como o acompanhamento médico periódico e a realização de exames como a ecoendoscopia que podem reduzir as chances da ocorrência deste tipo de tumor.


De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva em Mato Grosso (Sobed-MT) e diretor técnico do Centro de Endoscopia Cuiabá (CEC), Roberto Barreto, apenas com o diagnóstico precoce, o paciente tem maiores chances de cura. Em casos de detecção tardia, o tempo de sobrevida varia entre seis meses a cinco anos. 

“Por ser um tipo de tumor muito agressivo, quanto mais cuidados o paciente tiver, melhor. Evitar o uso de cigarros e o excesso de álcool são medidas importantes para a prevenção do câncer de pâncreas. Mas é necessário que a partir dos 50 anos, idade mais comum para o aparecimento da doença, o paciente tenha o cuidado de procurar orientação médica para a necessidade da realização da ecoendoscopia”, disse o especialista.

O médico ainda chama atenção para os sintomas da doença, que não costumam ser muito evidentes, tais como: dores abdominais de leve ou forte intensidade que irradiam para as costas, icterícia, perda de apetite e de peso, cansaço, anemia e diabetes tipo 2.

ECOENDOSCOPIA

Considerado pela medicina como um dos melhores procedimentos para a análise do pâncreas e das paredes do estômago, a ecoendoscopia é grande aliada na prevenção do câncer de pâncreas. “A ecoendoscopia é um exame diferenciado, avaliado como o ‘padrão ouro’, pois é superior a tomografia e a ressonância na detecção de pequenas lesões do pâncreas, consideradas precoces. Além disso, é o único exame que permite a coleta de material das lesões suspeitas através da punção ecoguiada com agulha fina” explicou Roberto.


Também é conhecido como ultrassonografia endoscópica, o exame reúne ultrassom e endoscopia no mesmo procedimento. Um dos diferenciais é a utilização de ondas sonoras de alta frequência, que permitem a melhor definição das imagens dos órgãos do paciente.

O aparelho é introduzido pela boca e ao chegar no estômago, o endoscopista liga o probe do ultrassom para visualizar órgãos que estão atrás, como é o caso do pâncreas, vesícula, e outros. O procedimento tem duração média de 30 a 90 minutos e é realizado no paciente sob sedação.



Em Mato Grosso, a ecoendoscopia pode ser encontrada no Centro de Endoscopia Cuiabá (CEC) e, inclusive, alguns planos de saúde já disponibilizam a cobertura do procedimento.

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