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07/10/2014 - 09:41 | Atualizado em 07/10/2014 - 09:47

Bancários encerram greve; somente a Caixa segue com paralisação

Jornal Oeste

Agência da Caixa em Cáceres (Crédito: Jornal Oeste)

Agência da Caixa em Cáceres

Com exceção da Caixa Econômica Federal (CEF), os demais bancos voltam a funcionar nesta terça-feira (7) em Mato Grosso, pois os funcionários aceitaram da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de reajuste salarial de 8,5% e mais 9% no piso de cada categoria. A assembleia-geral da categoria foi realizada na tarde de segunda-feira (6) em Cuiabá, no Sindicato Bancários de Mato Grosso.

A paralisação começou no dia 30 de setembro atingindo 220 unidades no Estado. Nas agências da Caixa a greve vai continuar por tempo indeterminado.

De acordo com o Seeb-MT, após 4 dias de greve forte no Estado e em todo Brasil, os bancos apresentaram reajuste salarial de 8,5%, 9% no piso da categoria e 12,2% no vale-refeição. Também houve proposta de contratação de 2 mil bancários na Caixa. Em Mato Grosso, os funcionários da Caixa rejeitaram a proposta por acreditarem que podem conseguir melhorar o índice de reajuste e também conseguir a tão cobrada isonomia que consiste na exigência por salários iguais para profissionais que exercem a mesma função.

Hoje, de acordo com o sindicato, não existe essa igualdade, pois há profissionais recebendo valores diferentes para exercer a mesma função. A igualdade entre os funcionários da Caixa foi amplamente debatida durante a greve e as negociações, mas não houve avanços na questão, sendo um dos motivos pelos quais os servidores rejeitaram a proposta de 9% tanto para o reajuste salarial quanto para o piso de cada uma das categorias.

Agora, a negociação passa a ser feita entre os funcionários e a própria Caixa, pois a Fenaban não conduz mais as conversas e propostas, uma vez que sua proposta foi aceita pelos demais bancos. Os empregados precisam aguardar o banco apresentar uma nova proposta sobre as reivindicações. O Comando Nacional fica responsável pela negociação.

De acordo com o Seeb, os bancos incluirão também na Convenção Coletiva o compromisso de que "o monitoramento de resultados ocorra com equilíbrio, respeito e de forma positiva para prevenir conflitos nas relações de trabalho". Ou seja, mais um passo no combate às metas abusivas, que de acordo com a categoria, tem provocado adoecimento e afastamento de bancários. “Além disso, a cobrança de metas passará a ser proibida não somente por SMS, mas também por qualquer outro tipo de aparelho ou plataforma digital”.

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  • por Paulo Renato, em 07.10.2014 às 10:49

    Isso reforça a tese de que muitos sindicados tem viés ideológico ,pouco importando com os direitos dos seus filiados.Os quais legitimamente deveriam representar

 
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