Jornal Oeste

Cerca de 500 servidores da prefeitura de Cáceres que estiveram presentes na Assembleia Extraordinária realizada nesta quinta-feira, 28, na sede do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SSPM), deram aval para diretoria tomar as medidas necessárias para impedir que o município corte o ponto durante a greve de 54 dias realizada no ano passado. A orientação é para que a Assessoria Jurídica não poupe esforços e nem recursos para comprovar que os trabalhadores não descumpriram a determinação de retorno ao trabalho mediante corte de ponto. A maioria dos presentes também se mostrou favorável que a categoria radicalize e promova uma nova paralisação caso a Justiça se pronuncie ao contrario. Durante a Assembleia o advogado do SSPM, Wagner Leite, apresentou certidões que comprovam o tramite da ação, o que contraria as informações repassadas á imprensa pela prefeitura que faria o corte de ponto porque o processo já havia sido transitado e julgado. Ele inclusive revelou que a prefeitura foi citada esta semana para se manifestar a respeito de uma manifestação do SSPM sobre caso, protocolizada em maio deste ano. Outra resolução tirada da Assembleia é para que o SSPM busque meios jurídicos para tentar reverter o Decreto que acabou com as horas extras dos guardas e alterou o expediente para dos servidores do Pronto Atendimento Municipal (PAM). A diretoria de escola Isabel Campos, Silvia Fernandes, demonstrou preocupação com a possiblidade da unidade ficar sem guardas por causa da medida. ‘Da forma que está, vamos precisar de quatro, ao invés de dois guardas’, ponderou. Durante a reunião o presidente do Sindicato, Claudiney Lima anunciou que o SSPM fará uma grande Assembleia no próximo dia 19 de setembro onde serão tomadas decisões importantes. No ato, também será homologada as alterações no Estatuto do SSPM que incluiu a limitação do mandato, ajuste no nome jurídico da entidade e a abertura do Sindicato a filiação de estagiários e comissionados. Lima lembrou que o SSPM tem 25 anos de existência e até hoje não possui a Carta Sindical por erro no estabelecimento do nome que não especifica que é a entidade é de Cáceres. Por conta disso, o SSPM vem deixando de arrecadar nos últimos anos a contribuição anual obrigatória. Este ano a perda deve chegar a R$ 200 mil reais. ‘Esse é um dinheiro que planejamento investir na melhoria da nossa Chácara para dar lazer aos colegas como prometemos durante a nossa campanha’, completou.