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29/08/2014 - 09:44

Para especialista, pesca recreativa integra homem à natureza

Por Assessoria

Começa segunda-feira (1º de setembro) a 7ª Conferência Mundial de Pesca Recreativa (WRFC – sigla em inglês) a ser realizada até 4 de setembro de 2014 no Centro de Convenções da Universidade Estadual de Campinas (Estado de São Paulo, Brasil). A exemplo das edições anteriores, o evento segue a tradição de conferências científicas internacionais que tematizam especificamente a pesca recreativa. E a preservação ambiental é uma das preocupações dos palestrantes e participantes. Campanhas de conscientização – e a vivência com o mundo da pesca – fizeram com que pescadores recreativos e ou esportivos se preocupassem, cada vez mais, com a preservação dos sítios pesqueiros brasileiros. Para Rubinho de Almeida Prado, especialista em pesca recreativa, a pesca esportiva é uma atividade de lazer que busca integrar o homem à natureza. “Por uma das maiores bandeiras da pesca esportiva ser o pesque e solte, este comportamento é de parceria com o meio ambiente e uma atitude ecológica, visando manter, a longo prazo, os recursos naturais para a prática desta atividade”, salienta. Almeida Prado, único brasileiro palestrante da Conferência, com o tema: Pesca de lazer no Brasil e América Latina: potencialidades, necessidades e desafios, vai além: “Enquanto a pesca esportiva não for vista como um negócio importante ao país e ficar restrita a investimentos privados, vamos caminhar lentamente e o risco é o tempo, demorar demais e ‘morrermos na praia’”, diz.” Já para Ian- Arthur de Sulocki, representante da IGFA no Brasil e consultor do Kalua Barco Hotel/AM, o ponto central dos debates sobre a preservação de sítios pesqueiros tem sido convencer as colônias de pesca e as associações de pesca comercial de que o Turismo de Pesca gera mais renda, mais empregos e maior preservação do que a indiscriminada pesca comercial, principalmente nos rios brasileiros. “Enquanto algumas associações lutam para se ter cota zero e se pescar apenas com metodologia de pesque e solte, as associações de pescadores comerciais reclamam da falta de áreas para a pesca e acabam invadindo, inclusive áreas de preservação”, explica Sulocki. Sulocki ressalta que medidas governamentais não ajudam o setor, que busca alternativas. “Como o Governo Federal infelizmente apenas fecha áreas e elas acabam sem uso algum (caso da maioria dos Parques Nacionais), o que os pescadores esportivos têm proposto atualmente é uma integração dos pescadores comerciais junto às empresas de turismo agregando-os para se tornarem guias de pesca, fazendo com que as famílias produzam insumos voltados ao Turismo de pesca e seus meios de hospedagem (barcos-hotéis, pousadas e etc.) e procurando abrir áreas tradicionalmente fechadas pelos governos federal, estadual e municipal em áreas de Turismo Sustentável de pesca”, finaliza. Mais informações e inscrições no site do evento: www.7wrfc.com
 
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