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06/04/2009 - 00:00

Lula fará megareforma ministerial em março de 2010

Por Jornal Oeste

Agência Brasil FOLHA DE S. PAULO O Governo terá, no último ano da gestão Lula, uma cara nova. O presidente será forçado a trocar metade de sua equipe ministerial. Pelas contas do Planalto, pelo menos 18 dos 37 ministros e secretários com status ministerial vão tentar a sorte nas urnas de 2010. O número pode subir para 20. Pela lei, ministros-candidatos precisam deixar os cargos no Executivo seis meses antes da eleição. Lula programa a dança de cadeiras para março de 2010. Não serão mudanças triviais. Afetarão áreas nevrálgicas do governo. Entre elas a Casa Civil, o Banco Central, a Justiça e o Desenvolvimento Social (pasta do Bolsa Família). Daí a preocupação de tratar da megareforma com antecedência. No momento, tenta-se identificar os candidatos. A escolha dos substitutos fica para depois. Será feita na bacia das almas da negociação que definirá o consórcio partidário a ser formado ao redor da candidatura presidencial de Dilma Rousseff. Numa primeira análise, o Planalto contabilizou pelo menos 18 futuros demissionários potenciais. São eles: 1. Dilma Rousseff (Casa Civil); 2. Henrique Meirelles (Banco Central); 3. Tarso Genro (Justiça); 4. Patrus Ananias (Desenvolvimento Social); 5. Paulo Bernardo (Planejamento); 6. Geddel Vieira Lima (Integração Nacional); 7. Hélio Costa (Comunicações); 8. José Múcio Monteira (Coordenação Política); 9. Fernando Haddad (Educação); 10. Reinhold Stephanes (Agricultura); 11. José Gomes Temporão (Saúde); 12. Márcio Fortes (Cidades); 13. Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário); 14. Orlando Silva (Esportes); 15. Carlos Minc (Meio Ambiente); 16. José Pimentel (Previdência); 17. Carlos Lupi (Trabalho); 18. Altemir Gregolin (Secretaria da Pesca); Há dúvidas quanto às intenções de Nelson Jobim (Defesa) e Roberto Mangabeira Unger (Assuntos de Longo Prazo). Saindo, elevam o troca-troca a 20. A conta sobe para 21 quando considerado o nome de um outro auxiliar com status de ministro. Trata-se de José Antônio Toffoli, Advogado-Geral da União. No caso de Toffoli, a possível saída não se deve ao calendário eleitoral. Ele é o candidato de Lula à primeira cadeira de ministro que vagar no plenário do STF. Num instante em que a crise envenena as estatísticas do desemprego, há uma placa invisível pendurada na fachada do Palácio do Planalto: "Procuram-se ministros".
 
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