Jornal Oeste

A Prefeitura de Cáceres, por meio da Secretária de Saúde do Município, em parceria com o Hospital O Bom Samaritano e a Ong Alemã DAHW, realiza a Campanha Contra hanseníase. A ação começou no dia 24 deste mês e vai até o dia 12 de fevereiro, com o objetivo de realizar uma busca ativa de novos casos para o controle e combate, além da conscientização contra o precocemente sobre a doença. Ao longo da programação, são realizados mutirões nos Programas de Saúde da Família (PSF). Trata-se de um trabalho conjunto com a Coordenadora das ações de hanseníase no município , Rose Margarete Costa, e a equipe de cada PSF com o médico, enfermeiros, acadêmicos de enfermagem da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e os agentes comunitários , que fazem visitas em cada residência convidando para o mutirão. Na oportunidade, são realizados testes de sensibilidade e exames de pele, e caso haja suspeita da doença, o paciente é encaminhado ao ambulatório para realizar a pesquisa de Baar, exame específico para confirmação de Hanseníase. No ultimo domingo (26.01), foi realizado o “Dia Mundial Contra hanseníase”, com entrega de panfletos, porta lixos para veículos , mostrando os sinais e sintomas da doença, além da fixação de cartazes na Praça da Feira e nas igrejas com maior movimento. HANSENÍASE TEM CURA A hanseníase é um grave problema de saúde pública, devido ao alto potencial incapacitante. Trata-se de uma doença infectocontagiosa crônica, que atinge principalmente as células cutâneas e células dos nervos periféricos, porem tem tratamento e cura. As deformidades físicas podem ser evitadas com o diagnóstico precoce. Os sintomas da doença são manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas pelo corpo, diminuição da sensibilidade ao calor, à dor e ao tato e caroços e inchaços pelo corpo. A doença não tem perfil característica. Ou seja, qualquer individuo se entrar em contato com o portador que não esteja em tratamento por um período prolongado e direto pode contrair a hanseníase. O bacilo transmissor pode estar presente em qualquer ambiente, mas principalmente dentro de casa. Cáceres ainda é um município endêmico. De acordo com a coordenadora Rose Margarete, em 2013 foram notificados 49 casos. “Temos hoje mais de 1 paciente infectado, por 10.000 habitantes”, concluiu.