Notícias / Saúde
13/11/2013 - 11:52
Carreta da Hanseníase começa a atender dia 18 de novembro, no Centro de Saúde de Mirassol D´Oeste
Por Antônio Carlos Luz – Rádio 14 de Maio FM – Mirassol D´Oeste
Graças a uma parceria com o Ministério da Saúde (MS), o Governo de Mirassol D´Oeste, através da Secretaria Municipal de Saúde, traz para a cidade a Carreta da Saúde – Ponto Final na Hanseníase. A ação é uma iniciativa do MS, em parceria com a Novartis, que vem inovando na busca de casos de Hanseníase. A carreta estará em Mirassol D´Oeste, estacionada no Centro de Saúde, dia 18 de novembro, oferecendo exames de coletividade e diagnóstico em Hanseníase.
A Carreta da Saúde ficará à disposição para atendimento das 08hs às 11hs e das 13hs às 17hs de moradores que queiram tirar dúvidas em relação à doença, além de realizarem o exame de pele com os profissionais que estarão à disposição.
Para ter a Carreta da Saúde do MS nesta cidade, o Governo Municipal se comprometeu em oferecer os profissionais para o atendimento (médico, enfermeiro e técnico em laboratório), já que o Ministério da Saúde fornece a estrutura da carreta e a Novartis a medicação e caso o paciente seja diagnosticado com Hanseníase ele já sai com a primeira dose da medicação. Trata-se de uma rotina que já é estabelecida pelo Ministério em parceria com a Novartis há muitos anos.
O caminhão itinerante conta com cinco consultórios e um laboratório para o diagnóstico da doença e distribuição dos remédios. Com o apoio do Ministério da Saúde, a campanha já diagnosticou mais de 1.950 casos em 137 cidades brasileiras. Para ser atendido, basta procurar a carreta que não apresenta limite de atendimento, portanto, quem tem suspeita de hanseníase ou até mesmo os que estão tratando, podem procurar atendimento.
"Cuidar da saúde de nossa população é uma obrigação para nossa gestão e se temos a oportunidade para tal é um motivo de satisfação", ressalta a titular da Pasta de Saúde deste município, a enfermeira Sandra Horn Cruz.
O que é Hanseníase?
A hanseníase é uma doença infecciosa e contagiosa causada por um bacilo denominadoMycobacterium leprae. A hanseníase não é hereditária e sua evolução depende de características do sistema imunológico da pessoa que foi infectada.
Complicações possíveis
A transmissão da hanseníase é feita a partir de um bacilo chamado Mycobacterium leprae, um parasita intracelular que apresenta afinidade por células cutâneas e por células dos nervos periféricos.
Os pacientes de hanseníase sem tratamento eliminam os bacilos através do aparelho respiratório superior (secreções nasais, gotículas da fala, tosse, espirro). O paciente em tratamento regular ou que já recebeu alta não transmite. A maioria das pessoas que entram em contato com estes bacilos não desenvolvem a hanseníase. Somente um pequeno percentual, em torno de 5% de pessoas, adoecem. Fatores ligados à genética humana são responsáveis pela resistência (não adoecem) ou suscetibilidade (adoecem). O período de incubação da hanseníase é bastante longo, variando de três a cinco anos.
Sintomas de Hanseníase
Os sintomas da hanseníase incluem:- Sensação de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades; manchas brancas ou avermelhadas, geralmente com perda da sensibilidade ao calor, frio, dor e tato; áreas da pele aparentemente normais que têm alteração da sensibilidade e da secreção de suor; caroços e placas em qualquer local do corpo; diminuição da força muscular (dificuldade para segurar objetos).
Tratamento de Hanseníase
A hanseníase tem cura. O tratamento é feito nas unidades de saúde e é gratuito. A cura é mais fácil e rápida quanto mais precoce for o diagnóstico. O tratamento da hanseníase é via oral, constituído pela associação de dois ou três medicamentos e é denominado poliquimioterapia.
Prevenção
É importante que se divulgue junto à população os sinais e sintomas da hanseníase e a existência de tratamento e cura, através de todos os meios de comunicação. A prevenção da hanseníase baseia-se no exame dermato-neurológico e aplicação da vacina BCG em todas as pessoas que compartilham o mesmo domicílio com o portador da doença.(Fontes e referências:
Ministério da Saúde)