Jornal Oeste

Os bancos voltam a atender normalmente a partir desta segunda-feira. O Comando Nacional dos Bancários e a Fenabam (Federação Nacional dos Bancos) chegaram a um acordo na madrugada de sexta-feira (11) para encerrar a greve dos bancários, que já durava 23 dias. A categoria recebeu proposta de reajuste de 8%, com ganho real de 1,82%,. E os pisos seriam reajustados em 8,5%, com ganho real de 2,29%. Em Cáceres, o bancário Hélio Leite, representante da categoria diz que, o movimento enfraqueceu por falta de apoio de “muitos companheiros” que furaram a greve retornando ao trabalho antes de haver um acordo. Para repor o tempo parado, os bancários terão que trabalhar uma hora a mais de hoje até o dia 15 de dezembro, fazendo expediente interno nas agências, informou Leite. Na avaliação de Hélio Leite, o reajuste cedido de 8,5% não é suficiente. Porém, aceitável, para resolver o problema. “O reajuste mínimo proposto era de 11%. Mas aceitamos 8,5% porque a situação já estava cansativa, no limite” afirmou lembrando que em Cáceres a adesão ao movimento foi de 100%. “O aumento real de 1,82% é maior do que a média dos aumentos reais dos bancários desde 2004. Com isso, em 10 anos iremos acumular 18,33% de ganho real nos salários e 38,7% nos pisos. O Comando avalia que a proposta tem avanços nas principais reivindicações dos bancários, e vamos indicar a aprovação em assembleia”, disse, por meio de sua assessoria de imprensa, Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.