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13/06/2013 - 09:56

'Expressão' diz que falta médicos e até papel higiênico na Saúde. Landim quer autonomia para resolver problemas

Por Expressão Notícias

Além de médicos, faltam remédios, receituários, gases, esparadrapos, sabão e até papel higiênico, nas unidades de saúde, em Cáceres. A constatação foi feita pela reportagem do Jornal Expressão nesta semana em, pelo menos, dois PSFs e no Pronto Atendimento Médico (PAM). “É um verdadeiro desrespeito, tanto para as pessoas que procuram os postos para atendimento, como para os funcionários dos PSFs” afirmou uma enfermeira que pediu para não ser identificada, lembrando que a situação “vexatória e humilhante” já dura mais de 50 dias. “O pouco material que dispomos é de doação. Da secretaria mesmo, não existem sequer sabão para lavar as mãos após a realização de um curativo e tampouco papel higiene” completou outro agente de saúde, que também não quis ser identificado. Além da carência total de médicos, remédios e materiais de curativo, expediente e higiene, se houver necessidade urgente para transporte de paciente para fora do município, não será possível. O único veículo que antes fazia o Transporte para Fora de Domicílio (TFD) – uma van está sucateado, sem a mínima condição de uso. A Secretaria de Saúde admite a dificuldade. O secretário Luiz Landim, confirma a deficiência de médicos, remédios e de materiais. Porém, diz que está tralhando com seriedade e determinação para resolver o problema. Informou que a determinação do prefeito Francis Maris, é para que tudo seja feito dentro da legalidade. E, que por isso, não pode fazer nenhuma aquisição de medicamentos ou materiais de trabalho, sem que antes fosse realizada licitação. E, que por “entraves burocráticos”, somente, na semana passada foi concluído o pregão para compra dos equipamentos e materiais de trabalho para a secretaria. “A determinação do prefeito é para que tudo seja feito dentro da legalidade e transparência. Por entraves burocráticos, acabou atrasando a realização da licitação para compra. Na semana passada foi concluído o pregão e acredito que em, no máximo, 30 dias, todo material já esteja na secretaria. Estamos trabalhando com seriedade e determinação para resolver todos os problemas” garantiu. Embora justifique o atraso das compras a “entraves burocráticos”, o secretário defende a implantação imediata da gestão plena, na Secretaria de Saúde. “O problema não é dinheiro. E, sim falta de autonomia” queixou-se lembrando que “se fosse aplicada a gestão plena, não dependeríamos de outros setores da administração, para viabilizar as compras dos remédios e equipamentos e, certamente, não chegaríamos a essa situação”. Em relação a falta de viaturas, de acordo com o secretário, a situação é semelhante. “É a mesma coisa. Enquanto não se fizer as licitações não se pode comprar nada”. Além da viatura utilizada para o transporte de pacientes para fora do domicílio, pelo menos, outras 14 viaturas do setor estão danificadas. “Das 19 viaturas da Secretaria de Saúde, apenas 4 estão rodando” informou o chefe do Setor de Transporte da Secretaria, Florentino Silva, lembrando que “mesmo assim, algumas em péssimo estado”.
 
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