Jornal Oeste

“Muitos empresários escolhem o modelo tributário com base na escolha da empresa de um conhecido. Só que cada empresa tem uma realidade, não dá para sair copiando. Tem que saber exatamente qual escolha é melhor”. Quem afirma é o consultor do Programa de Desenvolvimento Associativismo (PDA) da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Vicente Sevilha, que estará em Cáceres para o Dia do Empresário da Indústria na próxima sexta-feira (07/06), às 19h, no Sesi-Cáceres. Promovido pela Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt) e os Sindicatos Patronais Industriais, o evento é uma oportunidade para a classe industrial trocar experiências e debater assuntos de interesse do seu negócio. Sevilha afirma que o curso tem o objetivo de ajudar o empresário a compreender o sistema tributário e, assim, aproveitar as oportunidades legais existentes para reduzir o pagamento de impostos. “Os custos tributários são elevados, e quando o empresário não se envolve ele poder tomar decisões erradas sobre questões muito sérias. A opinião do contador é importante, mas a decisão tem que ser do empresário. Por isso, participar do processo é algo que deve fazer parte da rotina”, destaca o consultor. O Dia do Empresário da Indústria já foi realizado em Rondonópolis e Sinop. “O Sevilha abriu os nossos olhos para a importância de acompanhar tudo mais de perto. Foram informações úteis e relevantes que desejo aplicar”, afirma o empresário do setor madeireiro que participou em Sinop, Marcelo Ghiraldi. Durante o evento, será apresentado um case de sucesso de empresas da cidade. Entre os dias 04, 05, 06 e 07 representantes do Instituto Euvaldo Lodi (Iel-MT), que integra o Sistema Fiemt, fará visitas em diversas indústrias de Cáceres para apresentar os produtos direcionados ao setor industrial, como estágio, pesquisas e educação executiva. ASSOCIATIVISMO EMPRESARIAL - Além de informações para melhorar a gestão tributária, os cursos do PDA incentivam as empresas a atuar coletivamente, por meio da participação no Sistema de Representação da Indústria, composto por 1.300 sindicatos, 27 federações e pela CNI. Sevilha destaca que, quando o governo estabelece políticas e regras tributárias, muitas vezes as cria afastadas da realidade do ambiente de produção, o que torna difícil e onerosa sua implantação pelas empresas. “Ao participar do sindicato que representa o setor, o industrial consegue manifestar suas dificuldades e sugerir mudanças”, explica o consultor. “E as manifestações coletivas são muito mais ouvidas pelo governo do que as de um empresário individualmente”. Criado pela CNI em 2007, o Programa de Desenvolvimento Associativo pretende fortalecer a representação empresarial e incentivar o associativismo. As vagas para o curso são limitadas e gratuitas. Os interessados devem clicar aqui para fazer a inscrição. Para outras informações: (65) 3611-1666 ou pelo e-mail: operacional.ueda@fiemt.com.br.