Jornal Oeste

NOTA DE ESCLARECIMENTO Viemos a publico para esclarecer que numa sucessão de erros, enganos, amadorismo, senso errôneo de poder, pré- julgamento e emoções malfadadas, no dia de 23 de abril, há quase um mês aconteceu um lamentável episodio envolvendo pessoas de bem da comunidade cacerense. Sem direito a defesa três jovens estudantes foram acusados de forma intempestiva e levados ao CISC para interrogatório, já como assaltantes. Durante o desenrolar das investigações a suposta vitima recuou em suas afirmações e no relato para o Delegado de Plantão NÃO LEGITIMOU O RECONHECIMENTO DAS PESSOAS COMO ENVOLVIDAS. Os procedimentos foram encerrados com o delegado determinando a soltura dos jovens: Yuri Santiago Fortes Romão 21 anos, Radson Richard Gomes de Campos, 18 anos e R.F.O.F. 17 anos. Apesar disso foi publicado nos vários jornais da cidade o relato do ocorrido tendo os três como suspeitos reconhecidos pela vitima. Lamentavelmente se disseminou um prejuízo incalculável, que perpassa todas ao estágios da construção de um ser humano , dos valores morais e de caráter que uma família constrói ao longo dos anos, do equilíbrio psicológico, do conceito do certo e errado até o constrangimento social e financeiro e finalmente a constatação da fragilidade em nossos direitos e principalmente da nossa segurança. Parece-me muito longe, quando vimos pela TV à sucessão de erros policiais que acontecem em Capitais como São Paulo, Rio de Janeiro mais próximo Cuiabá, mais próximo ainda Cáceres, quando chega mais perto COHAB Nova e finalmente a violência, a injustiça e mentira adentram em sua casa sem pedir licença. Fica a interrogação: O que distingue as pessoas de bem dos marginais? Aquela máxima de que até que se prove o contrário todos são inocentes não procede? De quem os cidadãos, os trabalhadores devem ter cuidado, devem ter MAIS Medo? Fica aqui registrado a indignação, o constrangimento e a dor de cada família que foi envolvida e a certeza de que temos que lutar para que as injustiças e impunidade não sejam uma pratica no dia a dia de quem faz a segurança de nossa cidade, de nosso País, e que as conseqüências de atos e declarações sejam realmente de responsabilidade de quem os fez e que lhes sejam imputados o que lhes é devido. Elicineia Aparecida Fortes.