Jornal Oeste

Os mais de 400 reededucandos da Cadeia Pública de Cáceres (hoje,17, a população carcerária no local é de 409) vão passar por um teste de triagem para diagnóstico da tuberculose, e os que tiverem a suspeita da doença, serão vacinados e receberão o tratamento adequado para a doença, que é curável . Os kits com o teste já estão disponíveis no Hospital O Bom Samaritano, onde nesta sexta-feira, no início da manhã, aconteceu uma reunião entre a direção da cadeia e a equipe do hospital, para definir a logística da campanha. Segundo o diretor da unidade prisional, Alexandre Vieira, após três dias da aplicação do teste, a equipe do hospital volta para ver a reação em cada um. Quando há reação, significa que a pessoa pode estar com tuberculose. No ano passado, houve apenas um caso de tuberculose no "Cadeião". O detento foi isolado, tratado, e já está novamente no convívio com outros presos. Alexandre confirmou também que haverá um mutirão carcerário no local, ainda sem dia definido. O novo juiz da Vara de Execuções Penais, Jorge Alexandre, já se reuniu com a direção da Cadeia Pública e manifestou seu objetivo de realizar o mutirão para conhecer a realidade do sistema carcerário local e ter em mãos o diagnóstico necessário para por em execução o projeto de oferecer ao preso a oportunidade de trabalhar no município. O TESTE (PPD) O teste tuberculínico serve como um simples método de diagnóstico para tuberculose. Uma pequena quantidade de derivado proteico purificado (purified protein derivative ou PPD) é aplicada por via intradérmica. A substância é purificada para prevenir o desenvolvimento da tuberculose no paciente em que se está fazendo o teste, mas ainda pode reagir no paciente que tem a doença. Se o local da aplicação tornar-se vermelho e inchado com um nódulo (pápula) duro é muito provável que o paciente tenha tuberculose. (site Biomedicina Padrão).