Jornal Oeste

O animal escolhido como mascote da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, o tatu-bola, foi encontrado por dois garotos em frente a uma casa na região central de Figueirópolis D'Oeste, a 402 quilômetros de Cuiabá. Segundo Ricardo Rosan, de 10 anos, o animal foi avistado no momento em que ele e mais um colega brincavam em um matagal próximo à residência dele. “Eu gosto de animais. Depois que eu tirei a foto soltei ele no mato. Ele era bem pequeno e cabia na minha mão”, disse o garoto ao G1. De acordo com o menino, esta foi a segunda vez que ele teve contato com um tatu-bola. Outro animal da mesma espécie também apareceu em frente à casa dele. Segundo a mãe do estudante que cursa o 4º ano do ensino fundamental, Maria Esperança Barbosa Rosan, o filho é apaixonado pela natureza. “Ele cuida da natureza e gosta muito dos animais. O sonho dele é ser biólogo”, afirmou. A foto foi enviada pelo leitor Airton Rosan através do VC no G1. Espécie ameaçada O tatu-bola da Copa do Mundo foi batizado pelos internautas de 'Fuleco'. A espécie cujo nome científico é Tolypeutes tricinctus pode medir até 50 centímetros e corre sério risco de extinção. De acordo com o ministério do Meio Ambiente, a espécie integra a lista nacional de espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção. A organização ambiental União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês) considera o tatu-bola como "vulnerável" na natureza. O animal está distribuído em nove estados brasileiros, em especial, nos biomas da Caatinga e Cerrado, que perdem a cada ano vastas áreas de vegetação devido à expansão urbana, às queimadas e à produção de carvão vegetal.