Jornal Oeste

Um grupo de funcionários do comércio varejistas de gêneros alimentícios, principalmente, estão reivindicando o fechamento do comércio, aos domingos, em Cáceres. Com o lema “Trabalho aos domingos não, meu domingo é em família” vários trabalhadores desses estabelecimentos, com apoio de alguns empresários do setor, estão se organizando, através de abaixo assinado, que será entregue à Câmara Municipal, para criação de um projeto de lei obrigando o fechamento dos mercados e supermercados aos domingos. No abaixo assinado eles, os líderes do movimento garantem que a reivindicação não é apenas da classe trabalhadora, mas também de alguns empresários que se manifestam a favor. Alegam que a contratação de mão de obra para essa atividade é “complicada” devido à jornada de trabalho e a alta e a alta rotatividade do setor. Explicam que “o fechamento do comércio aos domingos não resultará em demissões e nem prejuízos para o empresário. Na verdade, a satisfação do funcionário será positiva para melhorar, inclusive, o atendimento ao consumidor”. Enfatizam ainda que “a insatisfação do funcionário e o cansaço por trabalharem aos domingos, acabam resultando em uma alta rotatividade, gerando prejuízos não só para o empregador, mas principalmente, aos trabalhadores”, afirmam acrescentando que “é evidente que a sociedade apoia a nossa reivindicação. E inconcebível permanecer privando a classe trabalhadora do convívio com a família, através desta jornada longa e complexa”. Afirmam que “está é uma antiga reivindicação, porque o domingo é um dia, mundialmente, consagrado ao descanso do trabalhador junto à família”. No entendimento dos trabalhadores e empresários que defendem a proposta “a mudança de hábito não significa um retrocesso como algumas pessoas acreditam. Os consumidores poderão fazer suas compras nos outros seis dias da semana, reorganizando um hábito que já faz parte do cotidiano cacerense. Dessa forma, o domingo dos funcionários dos supermercados passará a ser de descanso e lazer com seus familiares”. Proprietários dos supermercados da cidade ainda não se manifestaram.