Jornal Oeste

OLHARDIRETO/Thalita Araújo O advogado de Kattleen Karitas Oliveira Barbosa, uma das advogadas presas durante a Operação Volver, Everaldo Batista Filgueira Júnior, em entrevista por telefone, afirmou que o grupo de advogados ao qual pertencem está sendo alvo de perseguições. Ele analisa que o vazamento das informações, que deveriam ser altamente confidenciais por tratar-se de uma investigação, só pode ter ocorrido intencionalmente, com o único objetivo e interesse de afetar a imagem das advogadas. O advogado informa que já está tomando todas as providências cabíveis para descobrir e punir quem vazou as informações. “Isso é um desrespeito ao estado democrático de direito”, diz. Filgueira afirma que este é um inquérito que ainda não foi concluído, que ainda é prematuro e, portanto, nenhum crime pode ser relacionado às advogadas ainda. No entanto, ele afirma que, em meio ao desrespeito, o lado bom da história é o conteúdo das gravações, que, na sua interpretação, não demonstram qualquer conduta irregular de Kattleen. “Ela estava dentro do limite da profissão, na linha da ética”. Everaldo Jr. diz, ainda, que o juiz Alex Nunes de Figueiredo distorceu toda a investigação, dando uma interpretação equivocada para prejudicar as advogadas. “Ele está dando pessoalidade ao caso”, reclama. O advogado diz que ainda está ocorrendo cerceamento de defesa por parte do juiz. O advogado informa que as advogadas, soltas desde domingo por Habeas Corpus concedido pelo Tribunal de Justiça do Estado, Kettleen e Lucy Rosa da Silva, não irão conceder entrevistas à imprensa neste momento.