Jornal Oeste

Sessenta e um mil duzentos e oitenta e quatro eleitores estão aptos a votar nas eleições municipais desde domingo, em Cáceres. Os números, excluindo os títulos cancelados, de acordo com o Cartório Eleitoral, foram fechados no dia 9 de maio. Representa, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 68.93% da população estimada em 88.897 habitantes do município. Cada eleitor deve demorar no máximo 40 segundos na urna nestas eleições. O tempo médio é calculado pela Justiça Eleitoral, com base na quantidade de números a ser digitada. O primeiro voto será para vereador, são 5 dígitos. Em seguida, deverá ser feita a escolha do candidato a prefeito. O eleitor pode levar uma "cola" com os números. A apuração será realizada na sede do Cáceres Iate Clube. As urnas serão encaminhadas para o local, assim que forem fechadas as sessões. A previsão, conforme o juiz Eleitoral da 6ª Zona, Geraldo Fernandes Fidelis Neto, é de que, até às 19h30 todo trabalhado já esteja concluído e a população saiba quem será o próximo prefeito de Cáceres. Na noite deste sábado, os candidatos terão que entregar toda sobra de materiais de campanha (santinhos – panfletos) no Cartório Eleitoral. A medida visa coibir o mecanismo de espalhar propaganda nas ruas próximas as sessões eleitorais. Novecentas pessoas, entre mesários, serventuários da justiça e fiscais dos partidos estão mobilizadas no pleito. Cem por cento dos mesários são voluntários. Alunos, principalmente, das faculdades, que se prontificaram a trabalhar durante apuração, após um trabalho de conscientização, sobre a importância das eleições, realizado pela Justiça Eleitoral. Para evitar aglomeração no local e permitir que a população acompanhe os trabalhos de apuração serão instalados telões nas praças Barão do Rio Branco e da Feira. A ação é uma parceria da Justiça Eleitoral com a direção da Faculdade do Pantanal – FAPAN, a mesma que, em conjunto com o Jornal Expressão, Jornal Oeste e Rádio Difusora realizou, no dia 4 de agosto, o debate entre os três candidatos à sucessão municipal. O juiz Geraldo Fidelis descartou a possibilidade de decretar a chamada “lei seca” que proíbe o eleitor de consumir bebida alcóolica no dia da eleição. “Proibir é pior. Atiça mais a vontade” resume. Fidelis também descarta o uso do Exército para segurança do pleito. “Não será necessário chamar o Exército. O nosso povo é ordeiro. A eleição é a festa da democracia”.