Jornal Oeste

Artistas plásticos de Cáceres, com renome além-fronteiras, Sebastião Mendes, Carlos Alberto Bosque Junior e Sálvio Junior, estarão juntamente com o nordestino de Campina Grande Saulo Ayres, participando de uma vernissage de 14 deste mês à 14 de outubro na cidade de Assis, media sorocabana do Estado de São Paulo. A mostra mensal será no MAPA - Museu de Arte Primitiva de Assis- , versando sobre o tema Diversidade Cultural, destacando Mendes com três obras de óleo sobre tela em ícones pantaneiros como viola de cocho, fauna e flora, Sálvio Jr. com 12 trabalhos em seu estilo próprio figurativo e Bosquê expondo 15 telas surrealistas. Já o artista de Campina Grande apresentará nesta mostra 10 obras. Apesar de localizado em cidade de médio porte, o Museu de Arte Primitiva de Assis, cuja origem data de 1983, ampliou seu acervo cultural em setembro de 1999, quando o atual prédio do museu foi inaugurado no Parque Buracão, com três salas de exposição, duas permanentes e uma destinada a exposição temática temporária. O acervo permanente do Museu conta com cerca de 1300 obras entre pinturas, desenhos, gravuras, esculturas e cerâmicas. Neste ambiente, Mendes, Bosque, Sálvio e Saulo estarão apresentando suas pérolas em forma de tela, cada qual em seu estilo, os três primeiros, levando a beleza cultural de Mato Grosso, notadamente, a pintura com alma pantaneira, que ganhou o mundo com Mendes na Europa e Estados Unidos. Sobre Mendes, ele ultimamente esteve em Portugal, onde participou de uma exposição na Cidade do Porto, com telas expressionista em estilo figurativo com temas do pantanal mato-grossense, como a viola de cocho. Mendes é exclusivo da Galeria Ava da Finlândia e já expôs em varias galerias da Europa. Na capital paulista, o artista plástico ganhou espaço no ano passado em uma vernissage do Hotel Hilton, espaço cultural Canvas no Morumbi, patrocinada pelo Sebrae-MT e posteriormente foi sucesso na Expo do Carrossel do Louvre na França. Bosquê e Sálvio, não ficam muito atrás, são destaques em exposições em Cuiabá e demais capitais brasileiras, sempre, a exemplo de Mendes, levando o nome de Cáceres além fronteiras.