Jornal Oeste

Na manhã da última sexta -feira (07) cerca de 300 pessoas integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra e da Sociedade Fé e Vida realizaram em Cáceres, um Segundo Grito dos Excluídos,”um ato bem diferente das manifestações tradicionais. Enquanto o primeiro e tradicional Grito percorria a avenida 7 de setembro, região central da cidade, no acampamento Cássio Rodrigues, área urbana do município, centenas de pessoas faziam uma série de reflexões entre elas; sobre a vida, esperança, combate a corrupção, ética na política, união e a importância de fortalecer a luta pela reforma agrária. O evento que celebrou a vida, a partilha e encerrou com café da manhã, também mostrou que o campo produz e que a reforma agrária e a agricultura familiar precisam de mais investimentos e isso precisa ser levado em conta no dia 7 de outubro na hora da eleição de novos representantes. Para o ativista social Isidoro Salomão, o Segundo Grito dos Excluídos foi feito pelos verdadeiros excluídos “aqui estão os verdadeiros excluídos da sociedade são pessoas que não tem a terra não tem moradia e estão esquecidos pelas autoridades. Conforme Dida Santos e Nilo Silva, integrantes do MST o movimento optou por não participar do Grito dos Excluídos, tradicional para fazer um Grito que fosse realmente dos excluídos, e organizado por quem conhece e faz a luta junto com a comunidade o ano inteiro não apenas no dia 7 de setembro. Participaram do 2º Grito, acampados do Silvio Rodrigues e Cássio Ramos, além de assentados da região de Cáceres, membros da sociedade Fé e Vida , e os amigos do MST. O 18º Grito dos Excluídos ocorreu em todo pais organizado tradicionalmente pela igreja católica e este ano tem como lema “Queremos um Estado à serviço da Nação, que garanta direitos a toda população”.