Jornal Oeste

Sinézio Alcântara Jornal expressão As queimadas urbanas provocadas, principalmente, pelo clima seco, do inverno começaram mais cedo, neste ano, em Cáceres. Onze focos de incêndio de grandes proporções foram registrados pela Companhia do Corpo de Bombeiros, somente no mês de junho. E, pelo menos, quatro, na primeira semana de julho. O número é maior que em relação ao mesmo período do ano passado quando foram registrados sete casos no mês de junho e 12 em julho. A situação é considerada preocupante porque o período de queimada na região está apenas começando. “A previsão é de que, neste ano, teremos 50% a mais de queimada, nesse período, que em relação ao ano passado”, afirma o sargento Robson Gimenez Esteves, responsável pelo setor de estatística da Companhia do Corpo de Bombeiros. Ele observa que, se fosse contabilizar todo foco de incêndio registrado no município o levantamento apontaria para um número maior. “A companhia contabiliza as ocorrência atendidas. Aquelas que colocam em risco as residências, os patrimônios. Se fosse contabilizar todos os pequenos focos, esse número seria duplicado”, explica. A instituição não dispõe de levantamentos, específicos, em relação à zona rural. As informações, no entanto, são de que grandes áreas, em toda região do pantanal, já começam a serem destruídas pelo fogo. “Muitos pequenos focos de queimadas já são vistos em várias propriedades. Os fazendeiros estão preocupados”, afirmou o comerciante de produtos veterinário Manoel Alves dos Santos. O foco tem sido registro de várias ocorrências, do Corpo de Bombeiros neste ano, em Cáceres. No mês de janeiro foram registrados um incêndio a residência, dois em terrenos baldios e um incêndio a veículo. O mês de fevereiro foi marcado por incêndios a residências. De acordo com estatística do Corpo de Bombeiros, sete residências foram destruídas pelo fogo, no mês de carnaval. Em março mais duas casas foram incendiadas. Nesse mês também foi registrado um incêndio urbano. No mês de abril foi a vez dos veículos; pelo menos, três foram destruídos pelo fogo, além de três queimadas urbanas. No mês de maio aconteceu de tudo. O Corpo de Bombeiros registrou três incêndios em residências; dois incêndios em órgãos públicos, cinco queimadas urbanas e um veículos destruído. No mês de junho, 11 focos de incêndio urbanos foram registrados. Preocupado com a situação, os bombeiros conclamam para que a população evite as queimadas de lixo domiciliar e outros que possam ocasionar os incêndios. “A população deve se conscientizar de que não se pode queimar os resíduos. Os grandes incêndios, geralmente, começam de pequenas queimadas”, adverte Santos.