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09/07/2009 - 00:00

Crise não atinge tratamento de portadores de AIDS em Cáceres

Por Jornal Oeste

Sinézio Alcântara Jornal Expressão A crise econômica mundial não atinge, pelo menos, por enquanto, o tratamento de pacientes portadores do vírus HIV, em várias regiões do Brasil. Em Mato Grosso, e, principalmente, Cáceres, os Serviços de Atendimentos Especializados (SAEs) mantém a distribuição dos medicamentos gratuitos a milhares de portadores da AIDS. A informação contraria notícias de que em vários países do mundo, inclusive, no Brasil, a crise poderia provocar a suspensão da distribuição do medicamento, causando, conseqüentemente, uma escalada do crescimento de infectados e morte de portadores da doença. A garantia da manutenção do tratamento foi dada ontem pelo farmacêutico João Carlos Rondon de Lima, responsável pelo serviço do SAE em Cáceres. “Em momento algum, desde o início da crise faltou medicamentos no SAE de Cáceres ou em qualquer outro do Estado”, garantiu acrescentando que não há nenhuma informação nos órgãos de saúde pública de que faltarão medicamentos. “Em Cáceres dispomos de, pelo menos, 10 tipos de medicamentos. Não existe, nenhuma informação de que faltarão”, assegurou. Além de Cuiabá, em Mato Grosso, pelo menos, cinco cidades dispõem de Serviços de Atendimentos Especializados (SAEs) para acompanhamento e tratamento de AIDS (Rondonópolis, Cáceres, Sinop e Tangará da Serra). Os medicamentos são distribuídos, de forma gratuita, pelo Governo Federal, para todos os Estados. Em Mato Grosso eles são enviados para Cuiabá e posteriormente distribuídos para os demais SAEs. O serviço de Cáceres atende a portadores da doença de toda região, composta por 23 municípios. Os medicamentos são entregue mensal. O município, conforme o farmacêutico, conta com 65 pacientes cadastrados. Porém, segundo ele, levantamentos comprovam que o número de portadores da doença, pode atingir a 120 pessoas. “Cadastrados são 65. Mas existe levantamento e somos conscientes de que a maioria, por preconceito ou até para evitar discriminação, não fazem o tratamento no município, preferindo fazê-lo, em Cuiabá, principalmente”. Alheio a crise, o SAE de Cáceres, segundo João Carlos de Lima, dispõe de condições e medicamentos para atender a 300 pacientes. “O SAE de Cáceres dispõe de excelente estrutura. Temos médico, enfermeiro, assistente social, nutricionista e técnico em laboratório. Além disso, temos medicamentos para atender até 300 pacientes”.
 
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