Jornal Oeste

Luiz Esmael Da Redação A reunião do secretário Estadual de Esportes e Lazer (Seel), Baiano Filho, com os 16 presidentes dos clubes que disputaram o Campeonato Mato-grossense deste ano não passou de leve "bate papo". Até então revoltados e indignados com o atraso na liberação do recurso no valor de R$ 1 milhão, os dirigentes se contentaram com a justifica apresentada por Filho, que não definiu data para a verba governamental ser liberada. No encontro, realizado na tarde de ontem, no Aecim Tocantins, o secretário voltou a cobrar mais transparência por parte dos dirigentes quanto à prestação de contas apresentada à Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), responsável pelo convênio celebrado entre a Seel e os clubes profissionais. A falta de uma data para repassar a ajuda financeira aos 16 times se dá pelo fato de dois clubes, no caso Tangará e União de Rondonópolis, não terem ainda prestados contas referentes a disputa da Copa Mato Grosso do ano passado. Enquanto os dois clubes não apresentarem notas fiscais especificando suas respectivas despesas, Baiano Filho promete não fazer o repasse. Ao final do encontro, o presidente da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), Carlos Orione, avaliou como "boa" a reunião com os dirigentes de clubes. De acordo com ele, a expectativa fica em torno dos times pendentes solucionarem os problemas o mais rápido possível. Representando o presidente do Luverdense, Helmute Lawisch, o diretor de futebol do clube, Edu Pascoski, afirmou ter saído do encontro satisfeito com as justificativas apresentadas pelo secretário Baiano Filho. Para ele, o governo do Estado não pode ter sua imagem arranhada pelos órgãos fiscalizadores do dinheiro público como Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado (TCE) pela falta de transperência de alguns clubes. "Não há mais espaço para coisas obscuras. É importante nós que mexemos com o futebol profissional de Mato Grosso ter o máximo de transparência. Só assim seremos respeitados e esta ajuda irá perdurar por muito tempo", disse. O Luverdense é entre os 16 times que disputaram o Mato-grossense deste ano que vai abocanhar maior fatia do bolo a ser distribuído pelo governo do Estado. De R$ 1 milhão, o time de Lucas do Rio Verde têm direito a mais de R$ 113 mil. Cerca de R$ 70 mil pela passagem as fases classificatórias. Outros R$ 40 mil de premiação pelo título conquistado em cima do Araguaia.