Jornal Oeste

Marcos Lemos Da Redação O MT Pré-Vestibular já poderá novamente ser colocado em prática pelo governo do Estado. Mesmo com parecer contrário do Ministério Público de Contas (MPC), que apontou para irregularidades e vícios no processo licitatório, por unanimidade os conselheiros acataram parecer do conselheiro Waldir Teis, derrubando a medida cautelar que suspendia os efeitos da contratação da empresa E-Cuiabá Sistemas. A matéria acabou provocando posições divergentes entre vários conselheiros, mas por outro lado todos concordaram que "a falta de se fazer num primeiro momento as coisas corretas, levam a erros no segundo momento e a tentar se corrigir num terceiro momento", disse Waldir Teis acompanhando entendimento do conselheiro e corregedor do Tribunal de Contas, Valter Albano. Ele disse que recursos empregados no MT Pré-Vestibular deveriam ser aplicados no ensino fundamental e médio. "O erro está em buscar soluções lá na frente quanto a realidade é que deveriam ser buscados lá trás, no início de tudo", disse Valter Albano. O auditor-substituto de conselheiro, Luiz Henrique Lima, que substituía o conselheiro José Carlos Novelli, chegou a pedir vista do processo, mas reconsiderou a pedido do relator, por causa do temor que já vivem os 35 mil inscritos quanto aos atrasos nas aulas que acontecerão em todo Mato Grosso. Ele cobrou que fosse recomendado ao governo do Estado que se utilizasse de professores do Estado. Com a decisão adotada ontem, as secretarias de Ciência e Tecnologia e a de Administração do Estado vão poder retomar e iniciar o cursinho pré-vestibular que para o interior acontecerá por meio de satélite com aulas semi-presenciais.