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27/05/2012 - 08:53

Obra emergencial evita alagamentos na Cohab Velha e Cidade Alta

Por Assessoria/PMC

A obra de drenagem emergencial dos bairros Cohab Velha e Cidade Alta, realizada pela prefeitura de Cáceres no meses de janeiro e fevereiro, impediu o alagamento de residências e estabelecimentos comerciais na área central da cidade. Conforme testemunhos dos próprios moradores, é a primeira vez em cinco anos. A drenagem de aproximadamente 2 mil metros de extensão que ligou a Cohab Velha ao Córrego Sangradouro, passando pela Cidade Alta, suportou bem as duas horas de chuva e 130 milímetros de água na madrugada da ultima quarta-feira, 23. O prefeito Túlio Fontes, que tomou a decisão de realizar a obra e coordenou pessoalmente os trabalhos, comemorou o resultado. “Não tínhamos duvidas de que funcionaria, mas é preciso uma grande chuva comprovar”, explicou. Na quinta-feira, 24, pela manhã ele percorreu os bairros e conversou com moradores que confirmaram que a drenagem funcionou. “Juntou um pouco de água na rua, mas não entrou aqui em casa”, disse o bancário aposentado José Carlos Pedroso, de 72 anos, que mora na Rua das Ametistas na Cohab Velha, onde era um dos principais pontos de alagamento. Na Rua dos Operários, o prefeito conversou com a dona de casa, Gertrudes Pereira, de 63 anos. Ela também confirmou que pela primeira vez em vários anos, não teve a casa alagada. Na Rua dos Canários, o prefeito conversou com o pintor Levi Sonaque de Carvalho, que nasceu no Cidade Alta e tem uma casa e um comercio próximos a margem do Córrego Lavapés. Ele disse que em cincos anos, foi a primeira vez que não houve alagamentos. “Graças a deus deu certo. Agora só concluir a canalização para ficar um serviço perfeito”, disse, elogiando a coragem do prefeito Túlio Fontes. “Ele foi peitudo”. Na conversas com os moradores o prefeito, explicou que assim que terminar definitivamente o período de chuvas, a prefeitura concluirá o manilhamento do Córrego Lavapés e fará a recuperação das ruas onde foi realizado a drenagem emergencial. “Sei que não é fácil conviver com esta situação, principalmente a lama, mas peço um pouco mais de paciência”, conclamou. Túlio Fontes ressaltou que a prefeitura ainda não fechou os valores gastos na obra, mas adiantou que eles não chegarão nem perto de 2% dos R$ 20 milhões que o deputado federal Pedro Henry e o governador Silval Barbosa, prometeram para resolver o problema. “Tínhamos a coragem e a vontade de executar essa obra, e só não fizemos antes porque estávamos aguardando um estudo encomendado junto ao departamento de Engenharia Sanitária da UFMT e reunindo os recursos necessários”, explicou o prefeito. Ainda conforme Túlio Fontes, nada foi feito ao acaso e sem planejamento. Ele explicou que a ação faz parte de um plano de contingência que incluiu a limpeza de canais, bocas de lobo e a construção de quatro piscinões. “O não alagamentos é resultado de uma soma de ações baseadas em estudos técnicos que deram resultado”, argumentou lembrando que as medidas também tiveram como meta acabar com os alagamentos nos bairros São José, Maracanãzinho e Vila Mariana.
 
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