Jornal Oeste

ALEXANDRE ALVES Da Reportagem/Sinop Uma nota à imprensa distribuída ontem (31), pela diretoria executiva do Partido dos Trabalhadores (PT), criticando o vice-prefeito, Aumeri Bampi, o secretário de Educação, Antônio Tadeu, e o da Diversidade Cultural, Ozeas Veras, gerou um mal-estar na cúpula petista em Sinop. De acordo com o documento, assinado pelos membros da executiva, o nepotismo na prefeitura “não é uma prática petista e sim das pessoas que estão trabalhando, mesmo porque o Partido nunca foi chamado ou consultado para ajudar a administrar da melhor forma possível a Educação e a Cultura (chefiadas por Tadeu e Ozeas)”. A crise entre os petistas fica mais evidenciada em uma cobrança embutida no meio do texto. Em certo trecho, que diz “o Partido nunca foi chamado ou consultado para opinar em relação aos cargos ‘petistas’ nas duas pastas citadas”, deixa claro o descontentamento dos companheiros, com a forma como os cargos foram ‘distribuídos’ nas secretarias. Em outra parte, acusa Aumeri de ter participado da nomeação de servidores que eram esposas e parentes dos secretários e do próprio vice-prefeito. “Atribuímos, portanto, os méritos e o ônus na condução dos trabalhos aos atuais secretários e ao vice”. O presidente da agremiação partidária, Idalino Reginatto, afirma que se reunirá com a Executiva municipal para analisar possíveis punições aos citados. VICE REBATE - Ainda ontem, Bampi rebateu, também por meio de nota, as acusações de que teria participado de indicações de parentes. Afirmou que não fez “nenhuma indicação política (pessoal ou partidária) de nenhum cidadão ou cidadã para compor equipe de qualquer poder (Executivo ou Legislativo).