Jornal Oeste

O combate ao tráfico de drogas e ao contrabando na região fronteiriça de Mato Grosso com a Bolívia vai continuar intenso. É que a Força Nacional de Segurança resolveu prorrogar o trabalho junto com o Gaeco por mais 90 dias. A decisão beneficia também os Estados do Amazonas, Acre, Amapá, Roraima, Rondônia, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pará e Santa Catarina. A decisão de prorrogar a permanência da Força Nacional, que beneficia diretamente Mato Grosso, que tem uma fronteira seca com mais de 700 quilômetros com a Bolívia, foi divulgada pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. De acordo com as portarias publicadas hoje (19) no Diário Oficial da União, a medida visa a apoiar as ações do Departamento de Polícia Federal nesses estados, como parte da Estratégia Nacional de Segurança Pública nas Fronteiras (Enafron). A operação foi lançada ano passado pelo ministro, para coibir o tráfico de drogas e de armas, a entrada de produtos ilícitos, a saída irregular de riquezas e crimes conexos, além de prestar apoio em ações imediatas nos casos em que forem detectadas práticas criminosas nessas regiões. De acordo com a portaria, o prazo poderá ser prorrogado novamente. Em Mato Grosso do Sul a Força Nacional permanecerá por mais tempo – seis meses, a contar do último dia 1º. No caso do Pará, a operação reforça as ações de retirada de não índios da Terra Indígena Apyterewa, localizada no município de São Félix do Xingu. O acesso ao local passou a ser controlado no começo do ano passado, com a presença da Polícia Federal e da Força Nacional.