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29/06/2009 - 00:00

Assembléia Legislativa discute hoje legalização dos camelôs

Por Jornal Oeste

Da Redação A Assembleia Legislativa realiza hoje audiência pública para debater, juntamente com representantes de diversos setores públicos como Receita Federal e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), a legalização dos camelôs em Mato Grosso. O evento foi requerido pelo deputado estadual Carlos Brito (PDT) e aprovado pelos demais parlamentares em maio deste ano. A audiência atende pedido feito pela diretoria da Associação do Shopping Popular de Cuiabá, após reunião realizada no mês de maio, no gabinete do deputado Carlos Brito. Na ocasião, a diretoria explanou sobre a atual situação da categoria e que há anos vem lutando pela legalização dos serviços. Em 2006, por intermédio de Brito, foi criada a primeira Cooperativa de Compras do Comércio Popular (Coocomp) do Brasil. "Tenho minha atividade política voltada à realidade das famílias cuiabanas, entre elas as milhares que sobrevivem do comércio popular. É por esse motivo que um dos meus desejos como autoridade pública é ver concluído o processo de legalização do comércio popular", salienta o deputado. A Coocomp oportunizaria os camelôs a comprarem mercadorias pagando 3% de impostos, quando a alíquota normal é de 17%. O Governo do Estado ofereceu ainda linhas de créditos aos cooperados por meio do MT Fomento. Mesmo legalizada, com CNPJ e inscrição estadual, e reconhecida pelo governo estadual, a Coocomp teve o chamado "Radar" senha necessária para as compras no exterior negado pela Receita Federal. O movimento de legalização ganhou repercussão nacional e fez com que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, criasse a Medida Provisória (MP) nº 380 estabelecendo o Regime de Tributação Unificada (RCU) para a importação de mercadorias adquiridas no comércio do Paraguai. A MP foi transformada em projeto de lei, já aprovado no Congresso Nacional. Agora, resta apenas a normativa da Receita Federal. "A legalização vai favorecer todos os setores envolvidos no ciclo de comércio desses produtos. O consumidor, que passará a adquirir produtos com mais qualidade e garantia", avalia Brito. (Com Assessoria)
 
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