Jornal Oeste

A imposição de várias candidaturas, como vem ocorrendo em alguns partidos locais, demonstra a desunião da classe política e deverá contribuir para “jogar no colo” do prefeito Túlio Fontes (DEM), mais quatro anos de mandado. A avaliação é do vice-prefeito e pré-candidato do PDT à sucessão municipal,, Wilson Kishi (PDT). Ele diz que, em reunião com representantes de 7 partidos – PSB, PDT, PPS, PMDB, PR, PSD e PTC, ficou decidido que seria discutido um amplo projeto de desenvolvimento para Cáceres. E, que só depois seria definido o nome de quem seria o represente do grupo, com reais condições de se eleger. Porém, segundo ele, as informações divulgadas pela imprensa, fogem do que foi traçado. “Acredito que cada partido tenha bons representantes. Mas, temos que ter cautela para que não haja divisão. Caso contrário, vamos jogar no colo do prefeito Túlio Fontes mais quatro anos de mandato” disse se referindo, principalmente, a quase definição das pré-candidaturas do reitor da Unemat, professor Adriano Silva, pelo PMDB e do médico Leonardo Albuquerque, pelo PSD, além da confirmação da pré-candidatura do empresário Geraldo Leão (PPS) e do ex-vereador Francisco da Silva Leite, pelo PTC. Kishi, diz que a maioria dos representantes dos partidos na reunião, assegurou que manteria o acordo e que, estaria disposta a se recuar, para apoiar quem estivesse em melhores condições em uma pesquisa de intenções de voto, a ser realizada nos próximos meses. “Todos acataram essa decisão. Mas, infelizmente, não é o que vem acontecendo”. Numa avaliação dos demais pré-candidatos, Kishi diz que dificilmente Adriano Silva, vai para a disputa. O vice-prefeito diz que “entendo que, legalmente, Adriano Silva, terá que renunciar o cargo para candidatar-se, ao contrário do que foi anunciado. Renunciar a reitoria da universidade seria uma atitude arriscada e muito ruim para Cáceres” advertiu. Kishi esclareceu que sua pretensão em candidatar-se pelo PDT não significa um rompimento com a atual administração. Até porque, segundo ele, a coligação firmada em 2008 (DEM e PDT) que elegeu o atual prefeito, não amarrou a continuidade da dobradinha. “Meu interesse é legítimo por vários fatores: primeiro porque não ficou assegurada na coligação de 2008, a manutenção da dobradinha Fontes/Kishi. Depois pela minha vivência política. Fui vereador em cinco mandatos, suplente de deputado, ex-secretário-adjunto de Estado de Esporte e atualmente vice-prefeito e suplente de deputado federal”. Na manhã de sexta-feira, o vice-prefeito participou da inauguração da Indústria e Comércio de Colchões e Estofados Mato Grosso, empreendimento que conforme os empresários, Emídio Cardoso e Adão Batista de Oliveira, Wilson Kishi teve papel relevante na instalação do investimento. “Sempre acreditamos em Cáceres. Mas, graças ao apoio do Kishi conseguimos apressar o investimento na cidade” enfatizou Emídio. “O Kishi está trabalhando junto ao governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Indústria e Comércio para que, nos próximos meses, a empresa tenha possibilidade de ampliar suas instalações físicas dentro do distrito industrial Cáceres” completou Adão. Vice-prefeito e secretário municipal de Indústria e Comércio, Kishi adiantou para o primeiro semestre deste ano, em Cáceres, a instalação da empresa Prata e Cia – EPP, fabricante de manilhas, pré-moldados, calçada e outros artefatos de cimento. “É um trabalho que estamos fazendo de forma consciente que está dando resultado, demonstrando que existem empresários que acreditam no potencial de Cáceres, implementando a geração de emprego e renda no município” disse. Por sua vez, o empresário Judson Sander Prata, assegurou o empenho do vice-prefeito na instalação do empreendimento. Judson ressaltou que, além de Kishi, o vereador Usias Pereira, é outro que está tendo participação importante no processo.