Jornal Oeste

O ex-vereador e radialista Francisco da Silva Leite (PTC) é mais um nome que deverá entrar na disputa pela sucessão municipal em Cáceres. A confirmação foi feita, pelo próprio integrante da legenda, na manhã da última sexta-feira. Da Silva como é conhecido, justifica sua entrada na corrida pela prefeitura de Cáceres, à “carência muito forte” de um candidato que se identifica com o povo. E, que, segundo ele, não tenha atrelamento com nenhum dos grupos políticos dominantes no município – Henrys e Fontes. “Infelizmente, entra ano e sai ano, Cáceres vive nas mãos dessas oligarquias ultrapassadas que só prejudicam a população e, consequentemente, o desenvolvimento do município. Enquanto um quer trabalhar o outro atrapalha” afirma. Observa que se for avaliar por analogia, o município de Sinop, hoje dispõem de uma população estimada de 120 mil habitantes, 70 mil veículos em circulação, 1.730 empresas, aproximadamente, produzindo e gerando emprego, renda e qualidade de vida para o povo. Enquanto que Cáceres, cidade-mãe de toda região Oeste do Estado, segundo ele, está fadada ao fracasso por picuinhas políticas. “Estamos sofrendo uma estagnação em nosso desenvolvimento, principalmente, por causa desse “câncer político”, chamado Pedro Henry que ora é deputado e ora e secretário”, diz acrescentando que “Henry mais cuida do seu umbigo e vaidades pessoais do que de melhorias para a cidade”. Ao mesmo tempo em que elogia o desenvolvimento de Sinop e tece severas criticas ao deputado Pedro Henry, Da Silva ameniza o discurso afirmando que “viver em Cáceres é um estado de espírito, com essa gente humilde e altaneira que aprendemos a amar e ser amado, respeitar e ser respeitado”. Acrescenta que “somente aqueles aficionados e apaixonados por essa doença chamada Henry, o defende”. Lembra que na realidade, há 20 anos, não se elege nenhum deputado estadual em Cáceres, desde que Pedro Henry, se elegeu pela primeira com os votos do município. EM 2010 Da Silva frisou que colocou seu nome em apreciação nas eleições de 2010 para deputado estadual, mas infelizmente, por um equívoco do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) teve sua candidatura impugnada porque, o TRE não teve a observância de ler as certidões anexadas ao pedido de registro. Na opinião do radialista, houve um equivoco que lhe tirou a chance de bem representar Cáceres e região no parlamento estadual. “Técnicos, relatores e assessores jurídicos da coligação dos partidos que elegeram o governador Silval Barbosa, com apoio do TRE comeram barriga. Eles confundiram Francisco da Silva Leite, de Cáceres, devidamente legalizado, com um homônimo, de Brasnorte, cidade que sequer conheço”. Da Silva garante que jamais vendeu sua candidatura, conforme foi amplamente comentada à época. Ele diz que, devido a situação constrangedora, do indeferimento do registro, procurou os candidatos a deputados estadual locais para apoiá-los. Cita, como exemplo, Leomar Mota (PP), Celso Fanaia (PSDB) e Bruno Homem de Melo (PMDB). Porém, segundo ele, nenhum se demonstrou interesse. Por isso, afirma, decidiu apoiar uma candidatura da região. Especificamente, a do deputado Airton Português. “Não houve nenhum acerto financeiro, como se propagou. Mas sim um acordo de benefícios para o município. Por exemplo, algumas toneladas de emulsão asfáltica para”. Além, disso Da Silva afirma que fora combinado a pavimentação asfáltica da Avenida dos Estados, ligando a cadeia pública, mudança da feira para a área do centro comunitário do bairro Vila Mariana e duas quadras poliesportivas para o município. Concluindo diz que Cáceres necessita de um prefeito com atitude e audácia administrativa para poder projetar o município para o futuro. E, sobretudo, comprometido com o povo.