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02/02/2012 - 12:09

Adriano e Leonardo forçam candidatura e causam mal estar no PSD e PMDB

Por expressãonotícias

Apesar dos presidentes dos diretórios municipais não confirmarem estão, praticamente, definidos os nomes dos pré-candidatos do PMDB e PSD à sucessão municipal, em Cáceres. Embora exista um acordo de cavalheiros entre o reitor da Unemat, Adriano Silva e o empresário Tato Giraldeli para que somente no final de março seja escolhido o candidato, as ações do diretório-regional do PMDB apontam o nome do reitor como o indicado para a disputa. Situação semelhante se verifica no PSD. No final de semana, lideranças regionais do partido, entre eles, o deputado Eliene Lima, reuniram-se com representantes do diretório municipal para reforçar a proposta de lançamento de candidatura própria. Nome mais indicado: doutor Leonardo Albuquerque. No caso do PMDB, o presidente regional do partido, deputado Carlos Bezerra, já havia, inclusive, agendado a realização de um ato público, no início deste mês (dia 7), em Cáceres, para oficializar o nome do reitor. Recuou a pedido da militância que o alertou sobre o “acordo”. Presidente do diretório municipal, empresário Francis Maris Cruz, admite a preferência da cúpula do partido pelo nome do reitor. Porém afirma que “seria prematuro e estrategicamente errado anunciar o nome de quem quer que seja neste momento. Além disso, existe esse acordo entre os dois, avalizado pela cúpula do partido, que deve ser respeitado” afirmou acrescentando que “oficializar o nome do pré-candidato agora, seria prato cheio para a oposição. Virariam a metralhadora para cima dele, com ataques e denúncias. Seria um desgaste desnecessário”, justificou afirmando ainda que, além disso, uma atitude prematura poderá influenciar de forma negativa na composição das alianças”. O “acordo de cavalheiros” firmado entre o reitor da Unemat, professor Adriano Silva e o empresário Tato Giraldeli, consiste na escolha do nome de quem melhor pontuar nas pesquisas de intenções de voto. A sondagem seria realizada no mês de março. “Nos reunimos para discutir assuntos internos do partido. Entre eles, o lançamento de candidatura própria a sucessão municipal, mas nada ficou definido em relação a nomes” explicou o presidente do diretório municipal do PSD, vereador Antônio Salvador, negando informações de que a cúpula do partido teria confirmado o nome do médico Leonardo Albuquerque para a disputa. “Não se falou em nomes. Pode ser ou não o doutor Leonardo. A decisão quanto a escolha será tomada após algumas reuniões e avaliações do partido”, assinalou lembrando que, a exemplo das demais legendas, o PSD irá “costurar” alianças visando a eleição do novo prefeito de Cáceres. Mal estar A definição das candidaturas de Adriano Silva e Leonardo Albuquerque, na corrida pela sucessão municipal, começa a gerar mal estar tanto no PMDB quanto no PSD. No PMDB, o empresário Tato Giraldeli, diz que irá cobrar do colega o cumprimento do acordo. “Mesmo havendo essa preferência por parte das lideranças do partido, estou certo de que Adriano vai cumprir o acordo” diz Tato. Pelo lado do PSD, o médico Leonardo Albuquerque demonstra clara insatisfação com a atitude do presidente do diretório municipal, vereador Antônio Salvador que, em momento algum, confirma seu nome como pré-candidato do partido. “Estamos recebendo muitas manifestações de apoio. Tem muita gente do nosso lado. Vamos continuar o nosso trabalho, independente do reconhecimento dele (Salvador) ou não” alfinetou.
 
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