Jornal Oeste

Cerca de mil aprovados no concurso público realizado em 2009, que ofertava mais de 10 mil vagas distribuídas em diversas áreas, pretendem iniciar uma manifestação contra o Governo do Estado nesta quinta (2). Eles alegam que a decisão do governador Silval Barbosa (PMDB), de contratar 264 terceirizados e não nomear os que passaram no certame, fere a legislação. A prova foi refeita em 2010 e, de acordo com o líder da manifestação, Francisvaldo de Castilho Gonçalves, o calendário para nomeação estava previsto para 3 meses, mas até o momento nada foi feito. Após o ato de panfletagem, Castilho adianta que pretende realizar outra manifestação no próximo dia 28, no Palácio do Paiaguás. “Vamos alugar carro de som e reinvidar os nossos direitos!”, exclama. O Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental do Governo (Sinpag), Sindicato Estadual dos Servidores do Sistema Agrícola Agrário e Pecuário (Sintap), a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) e o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais da Carreira dos Profissionais de Desenvolvimento Econômico e Social (SINDES), também estão apoiando o ato. De acordo com o líder da manifestação, ele foi uma das muitas pessoas que pediu demissão após a aprovação. “Muitas pessoas até mudaram de Estado. Eu pedi demissão, fui recontratado, mas hoje ganho um salário inferior ao de antes”, enfatiza. Castilho chega a acusar que o certame tenha sido uma estratégia eleitoreira de Silval. “Tal assertiva é um desabafo de cidadãos que depositaram a sua confiança e esperança naquele que tinha por dever e direito cumprir o que prometeu, posto que não está no Governo para seu bel prazer e, sim para fazer o que há de melhor para a população”, desabafa.