Jornal Oeste

A demora na execução dos trabalhos de cobertura das barracas da feira-livre está deixando feirantes revoltados. O vendedor de peixe, Sebastião Edno Faria da Silva, procurou a reportagem do Jornal Expressão, para denunciar o que classificou de “descaso” do poder público com as pessoas que trabalham no local. “É um descaso total. Os feirantes estão, há mais de um mês, embaixo de sol e de chuva, porque as coberturas das barracas foram retiradas e até hoje (ontem) não recolocaram”. O feirante informou que as lonas de proteção das barracas foram retiradas por ordem do secretário de Obras, Tarcísio Paulino, no dia 15 de dezembro, sob a promessa de serem recolocadas, uma semana depois. Porém, segundo ele, depois de um mês, nada foi feito. De acordo com o denunciante, além da cobertura, o projeto de revitalização da feira, consiste em dotar as barracas de pia e azulejo. “O projeto de revitalização da feira é muito bom. Consta de pia e azulejo nas barracas. Mas, até agora só ficou no papel”. Procurado pela reportagem, o secretário de Obras, Tarcísio Paulino, explicou que o processo de licitação para execução dos trabalhos já foi concluído. E, que a empresa vencedora, inclusive, já foi contratada. E, que está apenas aguardando dotação orçamentária para dar a ordem do serviço. Tarcísio disse que a reclamação de Sebastião Faria, é isolada. “A maioria dos feirantes tem conhecimento da situação. Reunimos com eles na semana passada e informamos sobre o andamento do processo. Essa reclamação é isolada”. O secretário de Obras acredita que, no próximo mês o trabalho será executado, proporcionando aos feirantes e a população, um local digno, com higiene e segurança. Trabalham na praça da feira, comercializando, produtos diversos, cerca de 180 pessoas. Antigo, atualmente, o local não oferece condições adequadas para o trabalho. Além disso, já não suporta o grande fluxo de pessoas e comerciantes, diariamente, no local. Existe um estudo para mudar a feira para o antigo mercado do produtor, mas o projeto esbarra na discórdia de muitos feirantes que se recusam a deixar a feira do centro da cidade.