Jornal Oeste

Da Reportagem Candidato do PMDB ao governo, o vice-governador Silval Barbosa disse ontem que o partido admite rever a liderança de chapa, caso as pesquisas eleitorais confirmem a preferência por outro candidato do grupo aliado. A análise de Silval faz frente ao recado, dado pelo senador Jayme Campos (DEM), de que o Democratas não aceitará imposições sobre nomes no processo de discussão de alianças. De acordo com ele, o PMDB trabalha seu nome internamente e ainda junto à sociedade. Entretanto, quando se trata de articulações, o vice-governador assume um papel conciliador. Ele chama a atenção ainda para a possibilidade de o partido vir a abrir mão do comando do projeto próprio. Silval conta também com apoio de membros da direção do PR para encabeçar chapa na próximo pleito. O aval ao seu nome também vem do governador Blairo Maggi (PR), que autorizou a construção de uma aliança com Silval na liderança da disputa ao governo e que conta ainda com projeto republicano de eleger o deputado federal Wellington Fagundes ao Senado. Mesmo reconhecendo respaldo de um grupo considerável do PR, o vice-governador destaca que o importante agora é dar início a elaboração de projetos para o Estado. Conhecido pelo estilo pacificador, Silval disse que o PMDB está aberto ao diálogo com todas as legendas. A prevista aliança entre o PMDB e o PR foi pauta do encontro realizado na tarde de ontem, na Fiemt, entre Silval e o empresário republicano Mauro Mendes. O PP, liderado pelo deputado José Riva, presidente da Assembleia Legislativa, também já avisou que não vai aceitar ‘prato feito’ ou seja candidatura imposta, embora tenha destacado sua amizade com o vice-governador Silval Barbosa.