Notícias / Cidade

06/12/2011 - 21:05

Zezinho Lacerda garante construção de Canil em Cáceres

Por Jornal Pantanal Notícias

Representando o Corregedor Geral de Justiça de Mato Grosso, Márcio Vidal, o juiz criminal titular da 2ª Vara Criminal do Fórum de Cáceres, Geraldo Fernandes Fidelis, recebeu ontem, do secretário-chefe da Casa Civil, José Lacerda, a confirmação do início das obras do canil para cães farejadores que será construído nas dependências do Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc). Fidelis participou da recepção ao vice-presidente da República, Michel Temer, no Círculo Militar do 2º Batalhão de Fronteira. A visita do vice-presidente foi para tratar da questão da segurança na área de fronteira e assinar o protocolo que cria o GGI-F (Gabinete de Gestão Integrada-GGI-F). O canil é um projeto idealizado pelo juiz com o apoio do Grupo Especial de Fronteira, Polícia Civil e clubes de serviço. Ao Estado, caberá o ônus da construção, a aquisição dos cães e o treinamento dos policiais. O prazo de conclusão, assim que a obra for lançada, será de 120 dias. Presente ao ato, o governador Silval Barbosa confirmou que os recursos para a obra já estão disponíveis e o processo licitatório em andamento. "Quando tratamos de assuntos como o combate ao crime organizado, a construção do canil é um tema relevante"-afirmou. O juiz Geraldo Fidelis informou que o projeto do canil foi feito pelo engenheiro civil Adilson Reis e contem 16 baias. Policiais de Cáceres receberão treinamento para trabalhar com os cães, a exemplo do que já está ocorrendo com policiais que atuam na capital. "Aqui, o Conselho Municipal Antidrogas já tem recursos reservados para trazer o adestrador Cleiton Silva, de São Caetano do Sul, considerado o melhor do país, para permanecer por um mês dando cursos de adestramento. Os cães serão fundamentais no combate ao narcotráfico e outros crimes"-definiu. Os cães farejadores O prodigioso olfato do cão tem sido uma das características destes animais mais utilizadas pelo homem há séculos. O seu sentido olfativo é, surpreendentemente, cerca de mil vezes superior ao dos seres humanos. Portanto, tenta-se aproveitar eficazmente esse maravilhoso órgão biológico de detecção, o nariz do cão. O cão rastreador deve ter várias qualidades. Deve ser um bom cão cobrador, dar provas de ter uma grande resistência física e estar dotado de potentes qualidades olfativas. Também deve sentir paixão pela brincadeira, pois esta é a base do treinamento. Depois de ter aprendido a responder à chamada do dono, andar a passo, sentar-se e ficar quieto, o jovem cão aprende as primeiras lições especializadas brincando com a droga... mas sem que isso acarrete algum problema para a sua saúde. Em um saco de nylon introduzido num tubo de PVC, um dos materiais mais duros, coloca-se um pouco de maconha. O tubo em questão, tampado nas suas extremidades e com minúsculos buracos, é envolvido numa folha de poliuretano e depois em um tecido de algodão, para que se pareça o mais possível, com os brinquedos para cão. Acostumado ao cheiro da droga, o cão deve encontrar o seu brinquedo favorito escondido de uma maneira cada vez mais difícil; nos assentos, nos faróis ou no filtro de ar de um automóvel. Para o cão, o rastreamento é apenas uma excelente ocasião para brincar com o dono. Depois dessa primeira fase de treinamento, o cão deve se acostumar ao ritmo dos aeroportos, ao movimento das auto-estradas, e entrar em contato com ou trás drogas, desta vez as mais pesadas: heroína, cocaína, morfina... Só então a dupla dono-cão será realmente operacional. Regra geral, cada cão especializa-se numa única variedade de droga, o que lhe permite alcançar uma eficiência máxima. Mesmo quando a droga estiver numa caixa hermeticamente fechada, através do material desprendem-se moléculas de ar portadoras do seu odor, e mais ainda se o pacote esteve numa atmosfera com a temperatura muito alta. O cão experiente pode, inclusive, detectar a droga num lugar tão insuspeitável como por baixo de 30 centímetros de azeite, numa cisterna de água ou um saco de especiarias. Na alfândega dos aeroportos, por exemplo, o cão explora a uma velocidade incrível, qualquer equipamento, pacote ou veículo. Os traficantes de drogas, assim que constataram a eficácia deste novo método de busca, experimentaram diversos meios para despistar o cão. E a busca perdeu eficácia durante um tempo devido à pimenta, aos alhos, à cebola ou às bombas de mau cheiro.., com que se impregnavam os objetos que levavam a droga. Mas os treinadores organizaram cursos mais complexos para acostumar o cão a todos esses odores até torná-lo quase infalível. As duas raças de cães que os profissionais preferem são o Pastor Alemão, de treinamento fácil e flexível, utilizado peles polícia e pelas alfândegas, e o Retriever do Labrador dotado de um faro excepcional, uma robustez a toda a prova e uma excepcional paixão na busca. Na realidade, trata-se menos de raças particulares do que de um tipo de cão. Os "farejadores", estão dotados de um olfato incomparável e sabem utilizá-lo. Em certos casos prefere-se o Labrador porque é um animal resistente e de tamanho menor que o Pastor Alemão. Introduz-se mais facilmente pelos celeiros e pelos sótãos. Sociável, brincalhão e hábil, o Labrador é um cão doce, equilibrado e muito receptivo. (Fonte: Dog Times)
 
Sitevip Internet