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22/06/2009 - 00:00

Túlio Fontes anuncia retomada das obras do aterro sanitário

Por Jornal Oeste

Sinézio Alcântara Jornal Expressão O prefeito Túlio Fontes (DEM) anunciou na sexta-feira (19/06) a retomada das obras do aterro sanitário. O anúncio foi feito, após a publicação de matéria, do Jornal Expressão, edição de 5ª-feira, sobre a poluição do meio ambiente e do manancial hídrico, provocado pelo lixão a céu aberto, na região da Piraputanga, bem como o total abandono da obra do aterro sanitário, na localidade do Tarumã, a 15 quilômetros do perímetro central da cidade. “Aquilo é uma vergonha. Além da degradação ambiental o lixão coloca em risco a saúde pública”, resumiu Fontes ao anunciar o reinício da execução do projeto do aterro. O início da construção do aterro ocorreu em 2004. O objetivo era transferir para o local todo lixo produzido na cidade, cerca de 50 toneladas por dia - tratado de forma correta - para solucionar o grave problema do lixo no município. O projeto absorveu recursos na ordem de R$ 550 mil da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Porém, a obra não foi concluída e, até mesmo parte do material utilizado, como por exemplo, a manta de Polietileno de Alta Densidade (PEAD) - cobertura impermeável-, foi roubada. Apesar do total estado de abandono, na avaliação do prefeito 98% do aterro já foi concluído. “Falta menos de 2% para conclusão dessa obra que irá resolver o problema do lixo no município”, diz acrescentando que a prefeitura já dispõe de recursos – R$ 150 mil, para a conclusão do projeto. Assim como da vez anterior, o dinheiro para o aterro sairá do Funasa. A previsão, conforme o prefeito é de que até no final do ano ele esteja em funcionamento. “Nos próximos dias estaremos providenciando a licitação para que a empresa vencedora retome o trabalho. Creio que até no final do ano, a obra do aterro estará concluída”. Embora seja apontado como a solução para o problema do lixo em Cáceres, um relatório apresentado por técnicos da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) afirma que a área não é adequada. Assinalam que o solo é geologicamente frágil e que construído próximo ao aeroporto poderá provocar possíveis acidentes de aeronaves com urubus. Os moradores da região, inclusive, entraram com uma Ação Civil, contestando a instalação do aterro naquela localidade. Até no final de 2007, o obra estava embargada.
 
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