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06/11/2011 - 11:51

SEM CACERENSES?: Escolas prevêem dificuldade para aprovar alunos no vestibular de Medicina

Por expressãonotícias

Escolas públicas e privadas de Cáceres estão exigindo mais dos alunos para que possam concorrer em igualdades de condições com os candidatos de fora do município e até do Estado no concurso vestibular de Medicina que será oferecido pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), a partir de 2012. Porém, a maioria dos diretores prevê dificuldade para aprovação dos alunos no vestibular. Muitos acreditam que somente reforçando o conteúdo pedagógico os alunos poderão obter sucesso no concurso. Caso contrário, segundo eles, ficarão “assistindo” a aprovação de alunos de fora, em um benefício que está sendo criado para atender, principalmente, a clientela municipal e estadual. “Nós estamos fazendo a nossa parte. Oferecemos reforço e um acompanhamento mais rigoroso dos conteúdos. Porém, vejo que falta entusiasmo do aluno e, principalmente, incentivo dos pais” assegura Balmes Rojas, coordenador técnico da Escola Estadual Onze de Março. Além dos alunos, conforme o coordenador, a escola está trabalhando com o professor. “Junto aos professores estamos propondo a Formação Continuada. Uma forma de, atualizar mensalmente, a metodologia de ensino, para que eles possam melhor se entender e transmitir os conhecimentos aos alunos”. A direção da escola estadual Senador Mario Motta, tem o mesmo sentimento que a da Onze de Março. A diretora Helena Soares de Jesus, diz que apesar da implantação de reforços de conteúdo, sente que os alunos estão desmotivados. “Temos professores excelentes. Mas, vai depender muito da força de vontade de cada um. O que sentimos é a falta de motivação dos alunos e estímulo familiar. A tendência é que alunos de escolas particulares saiam melhores porque o estudo é mais puxado” afirmou reafirmando que “tudo o que for benéfico para o aluno será feito pela escola para que eles consigam ingressar na universidade”. Adjair Moreira dos Santos, diretor da escola estadual “Dr. José Rodrigues Fontes” diz que“não podemos comparar os nossos alunos com os da escola Farina, por exemplo. Mas, creio eles terão sucesso no vestibular”. O diretor ressalta que “atendemos uma clientela da periferia. Mas, oferecemos ensino de qualidade aos nossos alunos. Tanto é que, fomos avaliados em 2º lugar no Índice de Desenvolvimento de Educação Básica (IDEB) municipal; tivemos cinco alunos aprovados no último vestibular da Unemat e vários no ENEM” afirmou lembrando que “a Rodrigues Fontes dispõe da melhor biblioteca do município, laboratório de informática, com internet para os alunos e aulas de reforços no final de cada mês”. Representantes de escolas particulares, com ensino e carga horária, mais rigorosos, são mais otimistas. Vice-coordenador Pedagógico do Centro de Educação Anália Franco (CEAF) Antônio Carlos Jorge, assegura que os alunos da escola estão preparados para a disputa. Assinala que, a proposta pedagógica do CEAF apresenta suporte teórico-metodológico para os vestibulandos que pleiteiam vagas no curso de Medicina. Diz que “já iniciamos em 2011 o Ensino Médio Integral com periodicidade de simulados dos diversos níveis de avaliações.Acima de qualquer política de ensino proposto pela escola, faz-se necessário o fortalecimento do ritmo de estudo, que somado ao dinamismo escolar, acredita-se que teremos êxito, se esta política de trabalho for abraçada pelos alunos e família”. Coordenadora do QI Anglo, Andréia de Assunção Rodrigues, explica que o QI adora o sistema Anglo de ensino de nível nacional. Logo, segundo ela, os alunos daqui recebem os mesmos conteúdos dos de outras partes do pais. Por isso, conforme a coordenadora, as chances de aprovação no vestibular são iguais. Diretora da Escola Adventista, Cristina da Silva Espírito Santos, assegura que os alunos recebem conteúdo pedagógico de alto nível e, portanto, acredita estarem em igualdade de condições com os demais candidatos.
 
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