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25/09/2011 - 09:44

FALTA REPRESENTAÇÃO POLÍTICA: Computadores e condicionadores de ar não podem ser usados no CEOM por falta de energia

Por expressaonoticias

Dezenas de computadores encaixotados e outros encostados se deteriorando no laboratório, enquanto centenas de alunos pagam para frequentar cursos, em escolas de informática da rede particular. Essa é a realidade vivenciada por estudantes da escola estadual “Onze de Março”, o maior e mais tradicional estabelecimento de ensino da rede estadual, em Cáceres, com mais de mil alunos matriculados.A direção escolar afirma que o equipamento está em desuso há, pelo menos, dois anos, porque a instalação elétricaé totalmente deficitária e não comporta maior sobrecarga de energia provocada pelo uso dos computadores e dos aparelhos de ar condicionado. “São dezenas de computadores e outros equipamentos, assim como aparelhos de ar condicionados, parados no laboratório de informática, por falta de energia elétrica” denuncia o coordenador Balmês Rojas Brulh, justificando a paralisação das aulas por uma semana, como forma de protesto dos alunos para chamar a atenção da Secretaria de Estado de Educação para solução do problema. O coordenador explica que, embora a escola disponha de aparelhos de ar condicionado, eles não podem ser instalados nas salas e algumas não contam nem mesmo com ventiladores, o que submete os alunos a verdadeira humilhação porque sãoexpostos a alta temperatura, nas salas, durante as aulas. “É humilhante o que esses alunos estão passando. Com o forte calor dos últimos dias, eles saem das salas, suados como se estivessem em um forno”, diz lembrando que a direção já tentou instalar alguns aparelhos de ar condicionado nas salas, mas no dia seguinte foram queimados, porque a instalação elétrica não suportou o aumento da carga. Revela que, para implantar o MT Preparatório - método de ensino a distância, através de vídeo – lançado recentemente pelo governo do Estado, a direção da escola teve que fazer uma “gambiarra” para levar a energia até ao local onde está sendo executado o projeto. A diretora da escola, Ana Leny Prota, explica que, há um ano, a Secretaria de Educação informou que existem recursos para a reforma da instalação elétrica no Onze de Março e que estaria faltando apenas o processo de licitação para escolha da empresa para executar o trabalho. Porém, até agora, segundo ela, nada foi feito. “A secretária Rosa Neide, informou no ano passado que já existia o recurso para reforma de toda rede elétrica da escola. Mas, até agora, depois de um ano, nada foi feito e a situação está cada vez pior” reclama. Ana Leny acrescenta que a situação é preocupante porque, além dos equipamentos de informática que estão parados e se acabando no laboratório e a alta temperatura nas salas de aulas a que se submetem os alunos, as antigas instalações elétricas, constantemente, provocam curto-circuito, colocando em risco a integridade dos estudantes. Além do perigo eminente dos curtos-circuitos, a direção reclama que várias salas estão com vidros quebrados há mais de dois anos, sem que o setor competente viabilize o conserto. Aluno do 3º ano regular,Roanny Robert, um dos líderes do protesto, diz que “não podemos ficar no comodismo. Essa situação, prejudica além da saúde, a qualidade do aprendizado do ano”.
 
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