Jornal Oeste

Os membros da Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura e Desporto se reuniram na tarde de ontem (21) para discutir e designar relatores de 19 projetos de leis. Também foi lido o relatório elaborado pela Comissão de Educação de todos os trabalhos desenvolvidos até o momento e, ainda, o documento de como se encontram as escolas públicas mato-grossenses que estão em reforma. A princípio, o deputado Baiano Filho (PMDB) pediu vistas para análise de dois projetos, sendo que, o primeiro deles é de autoria da deputada Luciane Bezerra (PSB), que autoriza a implantação da modalidade judô, como uma das matérias da disciplina de educação física na grade curricular do ensino fundamental e médio, da rede pública de ensino. “Entendo que artes marciais e não apenas o judô é a melhor solução na grade curricular”, disse o deputado. Também o projeto do deputado Ondanir Bertolini (PR), que declara a Juscimeira como a capital mato-grossense de águas quentes. Na avaliação de Baiano Filho, o projeto não especifica quais os municípios que contém lençol freático térmico. “Preciso fazer uma análise melhor da região junto a Secretaria estadual de Turismo”m relatou Baiano. O presidente da Comissão, deputado Ezequiel Fonseca (PP) comentou que a Secretaria Estadual de Educação (SEDUC) encaminhou o documento com explicações sobre as reformas de várias escolas públicas de Mato Grosso, entre elas, três causaram preocupação direta aos parlamentares, as escolas estaduais João Sato (Araputanga), Estevão Alves Correa (bairro Tijucal- Cuiabá) e Nadir de Oliveira (Várzea Grande). Conforme o relatório enviado à Comissão de Educação, consta que para a instituição de ensino de Araputanga, o Governo do Estado desembolsou R$ 350 mil, para o término da obra que estava paralisada há 36 meses. “A comissão conseguiu buscar empenho para a conclusão da reforma”, garantiu Fonseca. Para a Escola de Várzea Grande, o montante para a reforma geral da instituição está avaliado em um milhão de reais, passando desde a parte hidráulica e elétrica até a infra-estrutura. A Escola do bairro Tijucal, em Cuiabá, a empresa que havia parado a obra, reiniciou os trabalhos e nos próximos meses deve concluir os serviços.