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19/06/2009 - 00:00

Anvisa proíbe venda de formol direta ao consumidor

Por Jornal Oeste

Ana Paula Bortoloni Da Redação A venda de formol está proibida em drogarias, farmácias, supermercados, armazéns e lojas de conveniência. A determinação é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e passa a valer imediatamente. Os estabelecimentos terão um prazo de 180 dias para retirarem o produto das prateleiras. Enquanto isso, as vigilâncias de saúde municipais deverão fiscalizar e notificar os estabelecimentos quanto as novas exigências. Em nota, a agência explica que a proibição foi determinada por causa do uso inadequado do formol em procedimentos de estética, como a escova progressiva, que tem a finalidade de alisar os cabelos. A Anvisa pontua que a adulteração de produtos cosméticos, com adição de formol, já é considerado crime hediondo pelo Código Penal. A fiscal da Vigilância Sanitária Municipal de Cuiabá, Gicele Gomes, explica que a adição do formol em cosméticos era proibida desde 2007, assim como para produtos de limpeza. No entanto, no caso dos cosméticos, as indústrias tem a permissão de adicionar 0,015% do produto, o que não muda com a nova regra. Afirma que a proibição da comercialização nesses locais é para dificultar o acesso dos consumidores ao produto, principalmente nos salões de beleza, para alisamento de cabelo. Alerta que o uso do formol provoca queda de cabelo, não a generalizada, considerada normal, mas aquela em que ocorrem buracos pela perda de tufos. "Além disso, estudos apontaram que o formol é cancerígeno, então faz mais mal para a cabeleireira do que para a cliente, porque ela inala aquele produto, que se incorpora ao ar quando é aquecido para fazer a escova". A coordenadora da Visa, Silvana Miranda, afirma que aguarda encaminhamento da Secretaria de Estado de Saúde (SES) para iniciar as fiscalizações.
 
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