Jornal Oeste

O Ministério da Educação, através da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI), concede a projetos voltados à Educação de Jovens e Adultos, desde 2003, o prêmio Medalha Paulo Freire. O objetivo da Medalha Paulo Freire é identificar, reconhecer e estimular experiências educacionais que promovam políticas, programas, projetos cujas contribuições sejam relevantes para a educação de jovens e adultos no Brasil. Os coordenadores do PROEJA FIC Pesca e PROEJA FIC Vila Aparecida, professores Eliel Regis, Inêz Montecchi, Kléberson Pierre e Marina Marques do IFMT Campus Cáceres em parceria com 11 professores integrantes do projeto e vinculados a Prefeitura Municipal de Cáceres, inscreveram a iniciativa para concorrer com outras experiências de todo o país. Entre os inscritos, o MEC seleciona inicialmente 10 projetos para receberem a visita de técnicos da Comissão Nacional Avaliadora da Premiação Medalha Paulo Freire. Das 10 experiências selecionados, até 5 (cinco) serão escolhidas para serem contempladas com a Medalha. O PROEJA FIC Cáceres está entre os 10 finalistas e receberá a visita da Comissão Nacional Avaliadora ainda no mês de setembro, em data a ser definida pela comissão. Estar entre os dez projetos escolhidos entre todos os inscritos já é um reconhecimento pelo trabalho que vem sendo desenvolvido pela equipe. O PROEJA FIC Pesca atende à comunidade de pescadores, familiares e população ribeirinha de Cáceres com o curso Formação Inicial e Continuada em Aproveitamento e Industrialização de Pescados Regionais Integrada às Séries Iniciais do Ensino Fundamental. O PROEJA FIC Vila Aparecida atende a pequenos agricultores e comunidade de Vila Aparecida com o curso Formação Inicial e Continuada em Processamento de Produtos de Origem Animal Integrada às Séries Iniciais e Séries Finais do Ensino Fundamental. O objetivo do PROEJA FIC vai além da formação profissional e desenvolvimento da leitura e escrita. Busca a formação integral do indivíduo para que este seja capaz de se reconhecer como cidadão, a sua importância no meio em que vive e, principalmente, que pode ser um agente atuante e transformador da própria história.