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18/06/2009 - 00:00

Curvelândia registra o primeiro caso de dengue hemorrágica

Por Jornal Oeste

Raquel Ferreira Da Redação O município de Curvelândia registrou a primeira suspeita de morte por dengue hemorrágica. Com mais este caso, Mato Grosso passa a contabilizar 34 óbitos, em 11 cidades, em decorrência da doença. Ao todo, são 27.153 pacientes de dengue clássica, sendo 1.120 notificações de casos graves, conforme Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES). Os dados da Vigilância de Doenças e Agravos Endêmicos apontam um crescimento de 169% nos casos, em relação ao mesmo período do ano passado. De janeiro a 17 de junho de 2008, foram registrados 10.077 casos. Das 34 mortes em Mato Grosso, 21 foram confirmadas como sendo por dengue hemorrágica e 13 estão sob investigação. Onze municípios do Estado registraram óbitos que podem ter sido provocados pela doença. A Vigilância explica que tem diminuído o surgimento de novos números de casos graves de dengue, porém as notificações de dengue clássica continuam crescendo. Diante do indicativo, o Estado mantém o seu alerta para a epidemia de casos graves de dengue. Cuiabá é a cidade com maior número de casos, responsável por 13 mortes no Estado. Desse total, 8 foram confirmados como sendo caso grave de Dengue, e 05 casos estão sob investigação. Na Capital, são 8.917 casos notificados de dengue clássica. Desses, 398 foram apontados como casos graves da doença. Em Várzea Grande, até o momento, foram registradas 7 mortes, 6 foram confirmadas e uma está sob investigação. São 2.633 notificações da dengue do tipo clássica e 468 casos graves de dengue. Os municípios que apresentaram notificação de óbitos de casos graves de dengue foram: Tangará da Serra (3), Rosário Oeste (2), Diamantino (1), Juara (1), Nova Mutum (1), Nortelândia (2), Rondonópolis (2), Jaciara (1) e Curvelândia (1). Prevenção - Os municípios devem manter as ações de controle do Plano Estadual de Contingência da Dengue, além de buscar parcerias com instituições, sociedade civil organizada e a população no enfrentamento dessa epidemia. Impedir o nascimento do mosquito, evitando o acúmulo de água limpa e parada, é a melhor forma de prevenção da doença, segundo especialistas.
 
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