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12/08/2011 - 15:32

Projeto de Lei de Emanuel Pinheiro proíbe uso de jalecos fora das unidades de saúde

Por Assessoria

O deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR) apresentou na última quarta-feira (10), Projeto de Lei que proíbe o uso, por profissionais da área de saúde, de equipamentos de proteção individual fora do ambiente de trabalho. O objetivo é evitar riscos de contaminação por bactérias e infecções levadas de um local a outro. “A idéia é evitar que vírus e bactérias sejam carregados para dentro das unidades médicas ou pior, que microorganismos resistentes a tratamentos com antibióticos saiam dos hospitais e contaminem a sociedade”, salientou Pinheiro. O assunto tem inquietado a população e já foi objeto de matéria do Jornal Nacional da Rede Globo de Televisão. A reportagem destacou o uso de jaleco fora de hospital. O mau hábito que representa um risco para saúde foi constatado em diversos Estados, inclusive no Estado de Mato Grosso. A lei vai proibir que jalecos, aventais, luvas, mascaras, em fim, material de proteção pessoal sejam usados fora do ambiente de trabalho. Ou seja, médicos e enfermeiros, por exemplo, só poderão usar esse tipo de roupa dentro de hospitais ou consultórios. “Os jalecos saem dos hospitais e vão para o carro, padaria, casa, bares, restaurantes e lanchonetes. No dia seguinte, voltam pelo mesmo caminho”, esclareceu Emanuel. O objetivo, segundo Pinheiro, é evitar que o uso indevido do jaleco crie situações de risco de contaminação. “É comum ver nas ruas profissionais andando com jaleco branco, uniformes e até tocas de proteção ignorando o fato de que esses podem disseminar infecção hospitalar. O jaleco, que é uma das principais peças do equipamento de proteção individual acaba se tornando um material que contamina outros ambientes”, pontuou. Para o deputado, as doenças podem chegar tanto da rua para os pacientes do hospital, quanto do hospital para pessoas fora dele. “No ambiente hospitalar, há muita gente com o sistema de defesa do organismo em baixa, portanto, vulnerável a infecções. E fora dele, idosos, doentes e crianças também ficam mais ameaçadas”, ponderou.
 
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