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24/07/2011 - 10:37

Educação vai afastar temporariamente Celso Antunes da direção da Escola do Limão

Por expressãonotícias

Depois da abertura de cinco sindicâncias administrativas, três denúncias no Ministério Público e, pelo menos, seis abaixo assinados da comunidade, o professor Celso Antunes, deverá ser afastado da direção da Escola Santa Catarina, localizada no distrito do Limão. A decisão pelo afastamento, tanto do diretor como do coordenador Wilton da Silva Camposfoi tomada, pela secretaria municipal de Educação, após uma auditoria interna encontrar indícios de inúmeras irregularidades administrativas e pedagógicas na gestão escolar. Nesta semana, a secretaria deverá nomear um técnico pedagógico para administrar a escola, até que o inquérito que apura as investigações seja concluído. O afastamento é de caráter provisório. Porém, caso o inquérito comprove as supostas irregularidades, Celso Antunes, poderá sofrer as sanções previstas no Estatuto do Servidor e ser afastado, definitivamente, da função. A situação do diretor se complica por ele ser reincidente. Recentemente, Celso foi “advertido” administrativamente, depois que uma comissão de sindicância, comprovou irregularidades praticadas em sua gestão na escola. “A aplicação das sanções previstas no Estatuto do Servidor é uma forma da administração dar uma resposta convincente a população que cobra, através de denúncias e abaixo assinados, mais seriedade e lisura na condução das escolas do município” assinalao secretário Josué Alcântara. O secretário acrescenta que, embora o caso da escola do distrito do Limão esteja em evidência devido, principalmente, a reincidência e seriedade das denúncias, outras unidades escolares também poderão sofrer investigações por serem citadas em supostas, irregularidades pedagógicas e administrativas. No relatório apresentado à secretaria de Educação, os auditores destacam que a escola Santa Catarina, dirigida pelo professor Celso Antunes, sequer dispõe de projeto político pedagógico, instrumento básico que norteia o dia a adia de qualquer unidade escolar. Ressaltam o elevado índice de evasão e ainda o número reduzido de aulas constante nos diários. Das várias denúnciaso diretor ele admite, algumas. A primeira de que autorizou um ônibus exclusivo para o transporte escolar levar um grupo de professores para fazer compra de bugigangas na Bolívia. O caso aconteceu no mês de agosto do ano passado. Os professores, sob orientação do diretor, viajaram para San Matias, onde foram comprar presentes para serem sorteados, em uma festa de folclore realizada na escola. Ao admitir o erro, Antunes, disse ter sido por uma “causa justa”. “Realmente isso ocorreu. Mas foi por uma causa justa. E, além disso, não houve má fé. Até porque, o ônibus atravessa constantemente o território boliviano ao levar alunos para a escola Roça Velha, pertencente a nossa jurisdição. Eu também não tinha conhecimento dessa proibição” justificou à época. Apesar da justificativa, o prefeito Túlio Fontes exigiu do secretário, Josué Alcântara, rigor nas investigações: “determinei que o caso seja apurado com rigor. Se for constatado irregularidades que se responsabilize os culpados” recomendouo prefeito. Sobre a acusação de tirar o computador da escola para realizar trabalho em sua residência, Celso também admitiu, mas garantiu que fazia apenas trabalho escolar. “Às vezes trabalho a noite e até de madrugada fazendo ofícios e outros serviços de interesses da escola. Por isso, o aparelho fica em minha residência”. Sobre a denúncia de que estaria priorizando festas em detrimento as aulas, disse que “essa é minha filosofia de trabalho. O método da maioria das escolas são retrógrados. Sou mais de palestras, seminários, filmes educativos entre outros”. No mês de setembro de 2010, a mãe de um aluno procurou a secretaria de Educação para queixar-se que o filho teria saído em companhia do diretor para uma aula de campo, de manhã e retornado, no final da tarde, bêbado. Celso nega. Ele garantiu que a denuncia “não passa de armação de pessoas que tentam me prejudicar, em razão da forma de trabalho implantado na escola”. Em novembro de 2010, a merendeira da escola, Maria José, procurou a secretaria de Educação e o Ministério Público, para queixar-se que teria sofrido ameaças e humilhação por parte do diretor que a teria deixado de castigo, em uma sala de portas fechadas. O diretor também negou. “Eu jamais fiz qualquer tipo de ameaças a essa senhora. Pelo contrário, sempre a ajudei”. Por: Editoria - expressaonoticias Voltar Tamanho da fonte: Versão impressa Enviar para amigo Comentar notícia + Geral Pesquisa comprova que “água mineral” do Facão está contaminada com coliformes totais e fecais Depois de 5 sindicâncias, 3 denúncias no MPE e 6 abaixo assinados, Celso Antunes será afastado da escola do Limão Região da Grande Cáceres poderá ganhar mais três novos municípios MPE quer soltura de dententas que tenham filho Proposta de Riva normatiza comunidades terapêuticas
 
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