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16/06/2009 - 00:00

Justiça do Trabalho penhora renda do Mixto em Cáceres

Por Jornal Oeste

Oliveira Júnior Nem tudo são flores na campanha do Mixto neste Campeonato Brasileiro da Série C. Apesar da vitória de 2 a 0 sobre o Ituiutaba-MG, domingo, em Cáceres, que tirou o alvinegro da lanterna do Grupo C, o presidente do clube, empresário Márcio Pardal, ameaçou deixar o cargo. O motivo foi o cumprimento de ações judiciais ajuizadas pelo jogador Carlos Alberto e Djair Soares, que culminaram com arresto da renda da partida - cerca de R$ 15 mil. O problema é que a renda divulgada pela FMF, inclui os ingressos não vendidos pelo clube e o valor do borderô saltou para R$ 36 mil. Revoltado e para não ser preso pela polícia, Márcio Pardal, que nada tem a ver com a dívida, teve ainda que desembolsar mais R$ 6 mil e entregar ao oficial de Justiça, presente ao estádio. As ações revoltaram os dirigentes do alvinegro. Pardal criticou a federação Mato-grossense de Futebol (FMF) e chegou a ameaçar entregar o cargo. "Telefonei na hora para o Éder Moraes e disse para eles procurarem outro presidente. Eu não vou ficar passando vergonha de uma coisa que não fiz", disse, referindo-se a administração anterior, de Júlio Pinheiro. Mais estranha ainda foi a ação movida pelo ex-funcionário público Djair Soares, ligado ao deputado estadual Guilherme Maluf. Juntos, Soares e Maluf fundaram um clube empresa, o Mato Grosso. Maluf, inclusive, vinha atuando junto ao grupo de apoio ao Mixto. "Djair Soares prestou serviços à Júlio Pinheiro, após a conquista do Campeonato Estadual do ano passado, como "gestor" do clube, mas, sequer completou seis meses de trabalho", disse uma fonte ligada à gestão de Pinheiro, que preferiu não se identificar. No final da tarde de ontem, Pardal se reuniu com os integrantes da Associação dos Amantes do Futebol Mato-grossense e Amigos do Mixto (Afam) e a situação foi contornada.
 
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