Jornal Oeste

Marcos Lemos Da Redação Outra decisão que pode mudar profundamente o PP e sua participação nas eleições de 2010, é quanto ao futuro do deputado federal, Pedro Henry, que estaria propenso a não disputar uma nova reeleição para a Câmara Federal, após ter sofrido acusações e investigações por parte da Justiça. Henry discute na família a possibilidade de não disputar, mas desejaria ter um sucessor, o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Pedro Ferreira, prefeito de Jauru que seria candidato a federal, após ter sido reeleito por mais quatro anos em 2008. Pedro Henry que é apontado como um dos líderes de dois escândalos, Mensalão e dos Sanguessugas, sem ter sido julgado por nenhum dos dois crimes, viu nas eleições de 2006 seu votos minguarem após a eleição de 2002 quando teve uma das maiores votações já colocadas para um deputado federal. Henry não desejaria correr mais riscos, já que também acabou abalado pela cassação do irmão, Ricardo Henry, prefeito reeleito de Cáceres mas cassado pela Justiça Eleitoral. Esses movimentos que o PP estaria propenso a promover poderiam deixar o partido desfalcado de lideres, principalmente na Câmara Federal e na Assembléia, ou seja, sem Henry para puxar votos e Riva no mesmo sentido, o partido não teria o mesmo desempenho que o registrado em 2006. Essas posições é que preocupam os líderes do PP e tornam mais cautelosos as eventuais mudanças de nomes que eles pretendem realizar em relação as eleições de 2010 que pode ser favorável ou não ao partido dependendo de que candidato eles acompanharem ao governo do Estado.