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09/06/2011 - 11:08

Só Milton Marques Curvo, CAIC e Esperidião Marques não aderem a greve do Estado

Por expressãonotícias

Cerca de dois mil servidores, entre profissionais de educação, saúde e segurança pública, das redes públicas estadual e municipal, estão de braços cruzados em Cáceres. A onda de protesto teve início no dia 11 de abril, com a greve dos servidores públicos municipais liderados, principalmente, pelos profissionais da área de educação; na semana passada, os professores estaduais também paralisaram, assim como os investigadores de polícia. A principal reivindicação dos grevistas é melhoria salarial e melhores condições de trabalho. Paralisados há 60 dias, servidores do município reivindicam, principalmente, a implantação do piso nacional de salário de R$ 1.187 e a revisão da tabela salarial dos servidores da classe de apoio, formada por merendeiras, serventes e auxiliares de serviços gerais, que conforme o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SSPM) recebem em média, mensalmente, R$ 545. A justiça considera a greve legal. Durante a paralisação estão funcionando apenas serviços essenciais, como coleta de lixo e casos de urgência e emergência na área de saúde. Já os professores da rede estadual exigem a implantação imediata do piso de R$ 1.312; a posse imediata dos aprovados no concurso e a implantação da hora atividades aos professores interinos. Em Cáceres, nem todas as escolas da rede estadual aderiam ao movimento. De acordo com o assessor pedagógico, Walmir Ferreira da Rocha, das 17 escolas, sete permanecem em atividade. Algumas por estarem em preparação para festa junina e outras por questão de transporte escolar. Estão paralisadas as escolas: Gabriel Pinto de Arruda; José Rodrigues Fontes; Dr. Leopoldo Ambrósio Filho; Frei Ambrósio; Onze de Março; Demétrio Costa Pereira; Natalino Ferreira Mendes; Ana Maria das Graças Noronha; São Luiz e União e Força. Permanecem em atividade: Professor Milton Marques Curvo; Criança Cidadão (CAIC); Esperidião Marques; Mário Duilio Henry (Sadia); João Florentino Silva (Caramujo); Senador Mário Mota e Boa Esperança (Curvelândia). Conforme o assessor pedagógico, cerca de 10 dos 14 mil alunos da rede estadual estão sem aula. Já os investigadores da Polícia Judiciária Civil cruzaram os braços na terça e quarta-feira cobrando melhorias salariais. E uma greve geral é cogitada pela categoria, que pede salário inicial de R$ 5,5 mil. Eles exigem equiparação salarial com a classe de peritos criminais. A exemplo dos servidores estaduais e municipais, os policiais disponibilizam 30% do efetivo, conforme determinação da Constituição Federal, para atendimento de serviço essencial. “Serão registrados apenas flagrantes, nada mais além disso”, informa o presidente do Sindicato dos Agentes e Investigadores (Siagespoc), Clédison Gonçalves. Segundo o sindicalista, a proposta de aumento apresentada à Secretaria de Estado de Administração é que os salários dos 360 escrivães e 1.760 investigadores passem de R$ 2,4 mil para R$ 5,5 mil iniciais.
 
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