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29/05/2011 - 09:12

Alonso é contra expulsão de Serys e Lucia não quis se manifestar

Por Da Redação

Questionado pela reportagem sobre sua posição em relação à reunião do Diretório Estadual que avaliará hoje, 29, o parecer da Comissão de Ética do PT que decidiu expulsar a ex-senadora Serys Slhessarenko, o vereador cuiabano Lúdio Cabral, a ex-deputada Vera Araújo e a candidata derrotada a deputada no pleito do ano, Heroísa Mello, por infidelidade paridária, o vereador Alonso Batista disse que é contra a expulsão e pelo arquivamento dos processos. "Sempre defendi que deveríamos dialogar ao máximo, até a exaustão, mas não deveríamos ter ido para as prévias para medir forças, justamente por temer, naquela época, que chegaríamos aonde chegamos. A avaliação de muitos companheiros e companheiras do PT é que a série de equívocos no decorrer desse período deve servir para provocar mudanças, para fortalecimento do PT. Sou solidário A TODOS OS COMPANHEIROS E COMPANHEIRAS que serão “julgados” pelo Diretório Estadual, em especial à companheira Serys que teve o pedido de expulsão aprovado pela Comissão de Ética do Partido. A companheira Serys foi a primeira senadora mulher de Mato Grosso, fez história no senado e não perdeu a referência das bases sociais de nossa militância. Os companheiros e companheiras que serão “julgados” sempre lutaram para promoção da vida e a favor dos movimentos sociais, já mostraram, compromisso e serviços a favor da construção de uma sociedade justa que poderá ser alcançada com a união e luta de todos por um objetivo comum. De maneira alguma quero fazer acusações à quem ofereceu a denúncia contra os companheiros e companheiras ou mesmo à Comissão de Ética, não é momento para isso, e não vai ajudar a fortalecer o partido, entretanto não dá para não dizer que se confirmada os pareceres da comissão será um erro gravíssimo por parte do Diretório Regional. Meu posicionamento é: NÃO A QUALQUER TIPO DE PUNIÇÃO E PELO ARQUIVAMENTO DE TODOS OS PROCESSOS", ressaltou em nota enviada a redação. A reportagem conversou com a vereadora Lucia Gonçalves, mas ela não quis comentar o assunto. O caso A polêmica que envolve a ex-senadora remete ao processo eleitoral do ano passado. Ela, que tinha interesse em tentar um novo mandato, teve de ceder o lugar na coligação ao então deputado federal Carlos Abicalil, seu colega de partido, após perder as prévias internas. Serys, então, lançou-se na disputa por uma cadeira na Câmara dos Deputados, mas não conseguiu se eleger. Abicalil também ficou de fora do Senado. O PT de Mato Grosso recebeu representações contra a ex-senadora, e a comissão de ética da sigla recomendou sua expulsão. Segundo o partido, na ocasião Serys poderá apresentar sua defesa. A ex-senadora foi acusada de infidelidade partidária porque não incluiu, em seu material de campanha, menções à candidatura de Abicalil. Outra alegação é de que ela teria dito, durante a campanha, que não pediria votos para o colega de partido porque ele a teria impedido de tentar a reeleição. Serys também foi acusada de fazer campanha para Pedro Taques, candidato do PDT ao Senado, que não fazia parte da aliança da qual o PT participou.
 
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