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05/04/2011 - 11:48

Médico chama diretora de hospital de "capacho" de Henry

Por Mayara Michels

Em entrevista exclusiva ao RepórterMT o médico ortopedista, Leolino Araujo, que apareceu em rede nacional mostrando o caos na Saúde em Rondonópolis, afirmou que a diretora do Hospital Regional da cidade, Rosana Zucotto, não sabe o que diz e não tem compromisso com a verdade. "Ela não passa de um capacho do governo e do secretário Pedro Henry; ela é paga para falar o que mandam", atacou. Araujo rebateu a declaração da diretora e disse que os médicos trabalham apenas no improviso. "Todos os equipamentos do hospital são defasados, os medicamentos que chegam são de quinta categoria, não temos estrutura para atender um paciente com dignidade, é tudo improvisado aqui", completou o médico. Zucotto voltou a afirmar que no local não há irregularidades e que a demissão dos médicos ortopedistas não está atrapalhando o atendimento. "O hospital está normal, temos equipamentos novos, medicamentos não faltam, os recursos chegam todo o mês, e os médicos que temos dão conta de dar um atendimento digno a população. Nossos equipamentos são modernos, sempre que precisamos recebemos recursos e substituímos o necessário, além disso não falta médico no hospital. É normal eles realizarem uma cirurgia e trabalharem sozinhos nos plantões", afirmou a diretora. Segundo a diretora, 77 médicos atendem no hospital, entre eles existem concursados e contratados. Todos trabalham em sistema de plantão no box de emergência. São seis médicos no plantão para atender Rondonópolis e mais 19 municípios. Estão dividos em; um ortopedista, dois cirurgiões, um clínico, um anestesista e um médico intensivista na UTI, com dez leitos. "Realizamos cerca de 1.300 atendimentos diários no hospital, temos 102 leitos para internações, e realizamos 310 cirurgias por mês. Não estamos com nenhuma irregularidade", declarou. VISITA O médico informou que não vai mudar em nada a visita do secretario de Saúde, na manhã desta segunda-feira (4), no hospital. Segundo ele, eram nove ortopedistas no hospital, agora são 4 trabalhando de regime de plantão. Ele garante que mesmo que o estado encaminhar mais 5 médicos o caos não será resolvido. "Tanto a diretora quanto Pedro Henry faltam com a verdade. Parece que eles não se preocupam com o que esta ocorrendo. Os 70% dos atendimentos feitos no hospital são de ortopedista e, além de não ter médicos suficientes, não tem estrutura física", denunciou.
 
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