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27/03/2011 - 10:46

Sobram vagas para eletricista, padeiro e mecânico em Cáceres

Por expressãonotícias

Apesar do elevado índice de desemprego, sobra ofertas de trabalho para várias atividades, no Sistema Nacional de Emprego (Sine), em Cáceres. Vagas como para eletricistas, mecânicos e padeiros, estão em abertas há vários dias, mas não são preenchidas, por falta profissionais especializados. A revelação foi feita pelo diretor do sistema, Pedro Fidelis Filho, ao afirmar que, a exemplo do que acontece no resto do país, em Cáceres, existem empregos, mas falta mão de obra qualificada. “Sem qualificação profissional é difícil entrar no mercado de trabalho. O empregador quando oferece a vaga já apresenta o perfil que deseja o trabalhador. Como a maioria não dispõe de qualificação, as vagas ficam em abertas por vários dias” explicou lembrando que uma vaga para mecânico de máquinas pesadas ficou em aberta durante dois meses sem ser preenchida. “É realmente uma dificuldade muito grande. Principalmente, quando é para uma profissão diferenciada” observou. O coordenador do Sine ressalta que, embora falte mão de obra especializada para profissões como padeiros, mecânicos e eletricistas, as maiores dificuldades se verificam, principalmente, para profissionais de cursos superiores, como assistente social, nutricionista e psicólogos. “Se já é difícil encontrar profissionais especializados para eletricistas, mecânicos e padeiros, imagina para outras profissões como psicólogos, assistentes sociais e nutricionistas?” indaga informando que, nesses casos, as vagas demoram ainda mais para serem preenchidas. Conforme um estudo realizado pela Câmara Municipal, há três anos, cerca de 30% da população economicamente ativa do município, está desempregada. À época a pesquisa apontou a falta de política pública para qualificação profissional, como a razão principal para o elevado índice de desemprego. Isso, inclusive, levou o então vereador Wilson Bosco Palhinha de Oliveira, firmar parceria com vários órgãos, entre eles, o Sindicato Rural, para realização de cursos profissionalizantes, em bairros e comunidade rural do município. À época, pelo menos, 500 pessoas foram beneficiadas pelos cursos.
 
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