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18/03/2011 - 12:04

AL realizará fórum em Mirassol d’Oeste sobre jazidas da Serra do Caeté

Por Assessoria

A Assembleia Legislativa vai realizar na próxima segunda-feira (21), em Mirassol d’Oeste, o primeiro encontro oficial no estado e aberto à sociedade sobre o depósito bimineral de ferro e fosfato descoberto na Serra do Caeté, naquela região. O anúncio oficial sobre o assunto foi feito no dia 1º de setembro do ano passado pelo governador Silval Barbosa. Para tratar do tema, o deputado Ezequiel Fonseca (PP) vai realizar o “1º Fórum de Mobilização Social sobre o Potencial Mineral da Serra do Caeté”. O evento já tem as presenças confirmadas do secretário de Estado de Indústria, Comércio e Mineração, Pedro Nadaf, e diversas outras autoridades. O conjunto de depósitos naturais está estimado em 11 bilhões de toneladas de ferro com teor de 41% e cerca de 428 milhões de toneladas de fosfato com teor de 6%. Os números fazem parte do relatório preliminar da CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais Serviço Geológico do Brasil ) – Serviço Geológico do Brasil. Fontes do governo revelaram que o achado tem “importância sócio-econômica estratégica” para o futuro de Mato Grosso e do país, que poderá passar de importador para exportador de fosfato, considerado um importante componente dos insumos agrícolas. A existência dos minerais foi percebida pela primeira vez, em maio de 2005, pelo geólogo Gercino Domingos da Silva. Pós-graduado em impactos ambientais e mestre em Recursos Minerais, Gercino observou que a região estava mapeada desde a década de 70 com outro tipo de rocha. Ao anunciar as jazidas, o governador Silval Barbosa chegou a fazer analogia com o Pré-Sal pelo potencial econômico. Mato Grosso consome atualmente 610 toneladas/ano de fosfato. O volume do mineral encontrado – calculado pelos técnicos da CPRM – equivale a 700 anos de consumo por Mato Grosso. Pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil confirmaram o potencial anunciado. Segundo o governo do MT, apenas a jazida de ferro é quase três vezes maior do que a mina de Carajás (PA), a principal da Companhia Vale do Rio Doce. Sobre o assunto, o deputado Ezequiel Fonseca confirmou a expectativa do setor agrícola mato-grossense de que, por ser o maior produtor do país, Mato Grosso também é o maior consumidor de fosfato na forma de fertilizantes. A expectativa desse segmento é que, caso sejam confirmados os números da pesquisa, a previsão é diminuir o custo das lavouras de 2% a 5%, o equivalente à economia de R$ 160 a R$ 400 milhões por ano. De acordo com Pedro Nadaf, o mais importante até agora já foi feito. "Queríamos encontrar o fosfato e conseguimos. A partir de agora seguem as novas etapas da pesquisa. Os impactos positivos com a geração de emprego e renda tendem a alcançar todo Mato Grosso e haverá a ampliação do PIB – o Produto Interno Bruto. Estamos em meio a um processo de valorização do setor mineral. Este é só o começo", afirmou o secretário. O “1º Fórum de Mobilização Social sobre o Potencial Mineral da Serra do Caeté” já tem as presenças confirmadas de Pedro Nadaf e diversas outras autoridades. Ele será realizado na manhã da próxima segunda-feira (21), na Câmara de Vereadores de Mirassol d’Oeste, e tem início previsto para as 09 horas.
 
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